Exame Logo

Investigação apura se doleiro Youssef atuou em esquema em SP

Segundo jornal, o Ministério Público investiga se Youssef atuou em esquema de pagamento de propina a agentes públicos do estado de São Paulo.

Operação Lava Jato PF Polícia Federal (Divulgação / Polícia Federal)

Mariana Desidério

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 08h02.

São Paulo – O Ministério Público de São Paulo investiga se o doleiro Alberto Youssef atuou em esquema de pagamento de propina a agentes públicos do estado . As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Youssef é um dos alvos da Operação Lava Jato , que investiga esquema de corrupção envolvendo a Petrobras.

Segundo o jornal, os primeiros focos da investigação serão a Sabesp, o Metrô e refinarias da Petrobras em São Paulo.

A investigação está baseada numa planilha apreendida pela Polícia Federal em um imóvel de Youssef.

Com 34 páginas, o documento indica obras situadas no estado, empreiteiras ligadas aos projetos e valores, que podem ser de suborno.

A mesma planilha já foi citada em decisão judicial pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato.

Segundo o magistrado, a apreensão da tabela sugere que “o esquema criminoso de fraude à licitação, sobrepreço e propina vai muito além da Petrobras”.

São Paulo – Aos 42 anos, o juiz federal Sérgio Fernando Moro é o principal nome por trás dos feitos históricos e, por vezes, polêmicos do processo envolvendo a Operação Lava Jato – que investiga suposto esquema de corrupção na Petrobras . Deflagrada em março de 2014, a operação mirava, em um primeiro momento, desmantelar uma teia de lavagem de dinheiro estimada em 10 bilhões de reais. As investigações apontaram o envolvimento de executivos da Petrobras no esquema. Veja 6 respostas sobre a Operação Lava Jato.  No mesmo mês, o doleiro Alberto Yousseff e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa foram presos. Um dos principais especialistas em lavagem de dinheiro do país, Moro já havia julgado Yousseff no passado durante o processo do caso Banestado. Na época, o juiz condenou 97 pessoas envolvidas no desvio de 28 bilhões de reais para o exterior. O doleiro da Lava Jato estava entre eles. Durante os últimos 16 meses de investigações, Moro colecionou práticas consideradas necessárias para uns ou questionáveis para outros (principalmente, para os defensores dos acusados), como o uso da delação premiada e a divulgação de alguns depoimentos. Em um seminário no Rio de Janeiro na útlima quinta-feira, ele negou ser herói nacional. Discreto, tende a não revelar muitos detalhes da sua vida pessoal. A esposa dele seria assessora jurídica de Flávio José Arns (PSDB), vice-governador do estado do Paraná, de acordo com informações do blog Conversa Afiada.  Moro é um dos três indicados pela Associação dos Juízes Federais do Brasil para ocupar o lugar de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. Em 2012, durante o julgamento do mensalão, foi juiz instrutor do Supremo Tribunal Federal como auxiliar da ministra Rosa Weber. Professor de Direito Processual Penal Universidade Federal do Paraná, Moro concluiu o Program of Instruction for Lawyers da Universidade de Harvard e é doutor em Direito pela UFPR.
Veja nas imagens algumas frases que revelam o pensamento do juiz.
  • 2 /12(EXAME.com)

  • Veja também

  • 3 /12(EXAME.com)

  • 4 /12(EXAME.com)

  • 5 /12(EXAME.com)

    .
  • 6. .

    6 /12(EXAME.com)

    .
  • 7. .

    7 /12(EXAME.com)

    .
  • 8. .

    8 /12(EXAME.com)

    .
  • 9. .

    9 /12(EXAME.com)

    .
  • 10. .

    10 /12(EXAME.com)

    .
  • 11. .

    11 /12(EXAME.com)

    .
  • 12. Veja outras reportagens sobre a Operação Lava Jato

    12 /12(Nacho Doce/Reuters)

  • Acompanhe tudo sobre:Estado de São PauloMinistério PúblicoOperação Lava Jato

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Brasil

    Mais na Exame