Brasil

Into faz mutirão de cirurgias nas mãos

Instituto pretende acelerar o atendimento aos pacientes com a doença, que leva à perda progressiva da sensibilidade nas mãos e nos dedos.


	Instrumentos médicos em sala de cirurgia de hospital: previsão do Into é uma média de 20 cirurgias por dia ao longo da semana
 (Michele Tantussi/Bloomberg)

Instrumentos médicos em sala de cirurgia de hospital: previsão do Into é uma média de 20 cirurgias por dia ao longo da semana (Michele Tantussi/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 17h59.

Rio de Janeiro – O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) começou hoje (30) um mutirão de cirurgias de mão para beneficiar 100 pacientes que sofrem com a síndrome do túnel do carpo.

O instituto pretende acelerar o atendimento aos pacientes com a doença, que leva à perda progressiva da sensibilidade nas mãos e nos dedos. As cirurgias ocorrerão até próxima sexta-feira (4) e, neste primeiro dia, 20 pacientes foram operados.

A previsão do Into é uma média de 20 cirurgias por dia ao longo da semana.

De acordo com o chefe do Centro de Cirurgia de Mão, Anderson Monteiro, a síndrome do túnel do carpo tem causas diversas e maior incidência entre as mulheres com mais de 40 anos.

As causas da doença são diversas, como nos casos de doenças reumáticas, diabetes e hipotireoidismo. É mais comum entre as mulheres devido a variação hormonal na menopausa, e, em 95% dos casos, atinge os dois punhos. A dor é mais comum à noite e pela manhã.

Anderson Monteiro diz a doença “tem uma alta incidência de afastamento do trabalho, pois ocorre uma perda progressiva da sensibilidade da ponta dos dedos, podendo ocasionar a dormência total e permanente, se a doença não for tratada de forma adequada e em tempo hábil", explicou.

Nelma do Carmo da Silva, de 53 anos, foi operada hoje. "Comecei a sentir muitas dores na mão e fui a um posto de saúde perto da minha casa, e lá o médico me encaminhou para o Into. Estou me tratando há um ano. Os médicos pediam muitos exames até marcar a cirurgia. Fiquei esperando seis meses para operar, mas a cirurgia foi ótima. Não senti dores, a equipe foi maravilhosa, foi tudo normal", disse.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisRio de JaneiroSaúdeSaúde no Brasil

Mais de Brasil

RS receberá R$ 6,5 bilhões para sistema de proteção contra inundações

Governo da Venezuela 'se afasta' de lisura e transparência nas eleições, diz Pacheco

Lula se reuniu com Boulos para discutir participação na campanha em 'agenda secreta' em SP

Mais na Exame