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Inep minimiza problemas no Enem e faz balanço positivo

"Monitoramos escolas, avisamos os alunos, os coordenadores estavam preparados para receber", reforçou a presidente do Instituto

Enem: "Monitoramos escolas, avisamos os alunos, os coordenadores estavam preparados", reforçou a presidente do Instituto (Thinkstock/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de novembro de 2016 às 20h59.

Brasília - Representantes do Inep e do Ministério da Educação ( MEC ) fizeram um balanço positivo hoje do primeiro dia de provas do Enem . Em coletiva de imprensa no início desta noite, eles informaram que as provas foram feitas normalmente em 16.071 locais (97% do total). Em outros 405 locais alunos não fizeram os testes, em função das ocupações.

"Foi muito tranquilo, mesmo nos locais em que os alunos foram impedidos de comparecer. O balanço é extremamente positivo", disse a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães.

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"Monitoramos escolas, avisamos os alunos, os coordenadores estavam preparados para receber quem não tinha consultado o cartão de informação. Foi positivo", reforçou a presidente do Instituto Nacional de Escolas e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do Enem, Maria Inês Fini.

As representantes também minimizaram os problemas ocorridos em duas escolas, o Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) de Taguatinga, cidades satélite do Distrito Federal, e a Unidade Amazônia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém, Pará. Nestes locais, alunos receberam mensagens por celular na manhã de hoje comunicando o adiamento das provas, em função de ocupações.

No entanto, estudantes que desconfiaram da informação foram aos locais e encontraram os portões abertos. Eles acabaram realizando as provas normalmente.

O Inep e o MEC reconheceram a falha na comunicação e disseram que alunos destas duas escolas que não compareceram aos locais em função das mensagens farão as provas em 3 e 4 de novembro. Já quem fez a primeira bateria de testes hoje precisa realizar as demais provas neste domingo, dia 6.

"Houve um equívoco dos coordenadores destes locais (Taguatinga e Santarém), no envio destes dados ao Inep. Mas todos os estudantes (que não fizeram provas em função do erro) vão realizar as provas em dezembro", confirmou Maria Inês.

A diretora de Gestão e Planejamento do Inep, Eunice de Oliveira Ferreira Santos, disse que o equívoco ocorreu na transmissão da mensagem, pelos coordenadores, sobre a situação destas duas escolas. Por outro lado, ela reforçou que o primeiro dia de provas foi bem sucedido. "O processo estava muito tumultuado. A sociedade precisa compreender o processo neste momento", comentou. "Conduzir o Enem não é fácil", reforçou.

Ocupações

Em função dos protestos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto de gastos e a reforma do ensino médio, estima-se que 271 mil estudantes farão provas em 3 e 4 de dezembro. Hoje, 8.627.248 estudantes estavam inscritos para a prova, mas o Inep não divulgou uma parcial de abstenções. Também não foram passadas informações sobre quanto custará aos cofres públicos a realização de novas provas em dezembro.

O Inep informou ainda que, caso ocorram novas ocupações de hoje para amanhã e alguns locais sejam interditados, os estudantes que já fizeram provas neste sábado terão que fazer todas as provas novamente em dezembro. Mas a instituição afirmou que não trabalha com esta possibilidade.

O governo também está atento à possibilidade de judicialização do exame. "Não só a área técnica, como o próprio Ministério da Educação está atento. Todas as providências serão tomadas rapidamente. Liminares podem acontecer, mas as medidas serão tomadas rapidamente pelo Inep, pelo MEC e pela AGU (Advocacia Geral da União)", disse Maria Helena.

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