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Idosa morta a tiros será sepultada sob protestos no Rio

A PM tem informações de que mais manifestações violentas estão sendo organizadas

Ônibus incendiado por manifestantes em Bangladesh: ao longo desta segunda-feira, três carros e quatro ônibus foram incendiados (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 10h29.

Rio de Janeiro - A revolta que desde segunda-feira passada, 28, provoca tumultos e confrontos na área do complexo de favelas do Alemão (zona norte do Rio ) ameaça prosseguir nesta terça-feira, 29, quando será enterrado, no vizinho cemitério de Inhaúma, o corpo da aposentada Arlinda Bezerra, a dona Dalva, morta a tiros há dois dias na favela.

O sepultamento está marcado para as 13h. A Polícia Militar (PM) tem informações de que mais manifestações violentas estão sendo organizadas, segundo a corporação, por traficantes de drogas vinculados à facção criminosa Comando Vermelho (CV).

Ao longo desta segunda-feira, três carros e quatro ônibus foram incendiados. Os carros, em frente à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), por volta das 12h.

À noite, dezenas de pessoas atacaram os ônibus e invasores destruíram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em um dos acessos ao Alemão. Médicos e funcionários, desesperados, fugiram pelas janelas, a fim de escapar dos agressores.

A PM reagiu com tiros e bombas. Adilson da Luz, de 21 anos, foi preso, sob a acusação de integrar o bando de cerca de 20 pessoas que depredou o posto de saúde.

Carlos Alberto Souza, de 21 anos, levou um tiro no peito e está hospitalizado em situação médica muito grave. Não se sabe ainda se a vítima participava dos ataques.

Os tumultos estenderam-se até as 4h, quando a Estrada do Itararé, um dos principais acessos ao complexo do Alemão, foi reaberta, mesmo com as carcaças dos ônibus incendiados ainda à espera de reboque.

Simultaneamente ao quebra-quebra no Alemão, cinco ônibus eram incendiados no entorno do morro do Chapadão (Costa Barros, zona norte), também controlado pela CV.

O ataque ocorreu em represália à morte de um adolescente de 17 anos por policiais militares. O jovem, segundo a PM, estava armado e era criminoso. Dois homens foram presos com latões de combustíveis e pistolas, informou a corporação.

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Rio de Janeiro - A revolta que desde segunda-feira passada, 28, provoca tumultos e confrontos na área do complexo de favelas do Alemão (zona norte do Rio ) ameaça prosseguir nesta terça-feira, 29, quando será enterrado, no vizinho cemitério de Inhaúma, o corpo da aposentada Arlinda Bezerra, a dona Dalva, morta a tiros há dois dias na favela.

O sepultamento está marcado para as 13h. A Polícia Militar (PM) tem informações de que mais manifestações violentas estão sendo organizadas, segundo a corporação, por traficantes de drogas vinculados à facção criminosa Comando Vermelho (CV).

Ao longo desta segunda-feira, três carros e quatro ônibus foram incendiados. Os carros, em frente à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), por volta das 12h.

À noite, dezenas de pessoas atacaram os ônibus e invasores destruíram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em um dos acessos ao Alemão. Médicos e funcionários, desesperados, fugiram pelas janelas, a fim de escapar dos agressores.

A PM reagiu com tiros e bombas. Adilson da Luz, de 21 anos, foi preso, sob a acusação de integrar o bando de cerca de 20 pessoas que depredou o posto de saúde.

Carlos Alberto Souza, de 21 anos, levou um tiro no peito e está hospitalizado em situação médica muito grave. Não se sabe ainda se a vítima participava dos ataques.

Os tumultos estenderam-se até as 4h, quando a Estrada do Itararé, um dos principais acessos ao complexo do Alemão, foi reaberta, mesmo com as carcaças dos ônibus incendiados ainda à espera de reboque.

Simultaneamente ao quebra-quebra no Alemão, cinco ônibus eram incendiados no entorno do morro do Chapadão (Costa Barros, zona norte), também controlado pela CV.

O ataque ocorreu em represália à morte de um adolescente de 17 anos por policiais militares. O jovem, segundo a PM, estava armado e era criminoso. Dois homens foram presos com latões de combustíveis e pistolas, informou a corporação.

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