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Para acalmar prematuros, hospital no ES usa redes de balanço

No Espírito Santo, recém-nascidos são colocados em mini-redes de algodão feitas por enfermeiras. A técnica ajuda a melhorar batimentos cardíacos dos bebês

Bebê em rede de balanço: conforto nas incubadoras (Divulgação/Hucam)

Bebê em rede de balanço: conforto nas incubadoras (Divulgação/Hucam)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 16h07.

São Paulo – É no balanço da rede que bebês prematuros nascidos no Hospital Cassiano Antonio Moraes (Hucam), em Vitória (ES), passam parte de seus dias. Desde março, o hospital tem usado mini-redes nas incubadoras para acelerar a recuperação dos pequenos.

Segundo Geisa Barros, neonatologista do Hucam, a técnica tem ajudado a melhorar a respiração e os batimentos cardíacos dos bebês. “Eles ficam confortáveis. É como se ainda estivessem dentro da barriga da mãe”, diz Geisa. 

“Os recém-nascidos podem ficar nelas desde que tenham um tamanho não arriscado para o manuseio e estejam com um quadro de saúde estabilizado”, explica a médica.

Eles podem passar até duas horas nessa posição – o suficiente para que fiquem mais calmos dentro da incubadora. 

Tecido e carinho

As mini-redes são confeccionadas pelas enfermeiras que cuidam dos recém-nascidos. Com linha e agulha nas mãos, elas costuram as pequenas peças de algodão. O acabamento é feito em crochê.

No Hucam, referência em gravidez de alto risco, 300 bebês passaram pela Unidade de Tratamento Intensivo nos primeiros seis meses deste ano. A técnica da rede faz parte de um projeto de humanização do tratamento de recém-nascidos no hospital. 

(Divulgação/Hucam)

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