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Hospitais do Rio e de São Paulo têm profissionais de saúde infectados

Mais de 15 profissionais já foram contaminados pelo novo coronavírus nas duas cidades, sendo que dois estão em estado grave

Hospitais (Flying Colours Ltd/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de março de 2020 às 08h56.

Dois hospitais , um do Rio e outro de São Paulo, já registraram infecções pelo novo coronavírus entre os seus profissionais de saúde. Um deles é o Hospital Universitário Pedro Ernesto, vinculado à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que teve dois médicos contaminados. Um é do setor de nefrologia e está internado em estado grave em uma unidade da rede privada. O outro profissional, um professor da UERJ, também testou positivo para o vírus, mas tem boa condição de saúde e está em isolamento domiciliar.

Apesar de ter dois profissionais infectados, nenhum paciente da unidade foi infectado e não há doentes internados com o diagnóstico no local nem confirmação de que o vírus esteja circulando no centro médico.

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"À medida em que a pandemia avançar, é provável que tenhamos casos, mas isso não está acontecendo agora", afirmou, em nota, o diretor do hospital Ronaldo Damião.

 

Apesar de ainda não contar com pacientes internados, o hospital universitário está sendo preparado para atuar como um dos suportes do Estado do Rio aos pacientes com coronavírus que apresentarem quadro grave.

"O hospital reservou enfermaria específica para esses pacientes, com dez leitos equipados com suporte respiratório. Há outros cinco leitos para isolamento. Além disso, na próxima semana, mais 15 leitos estarão disponíveis", disse a instituição, em nota.

Coronavírus em São Paulo

Já em São Paulo, as infecções foram registradas na rede de hospitais Sancta Maggiore, da operadora Prevent Senior . Segundo Pedro Benedito Batista Junior, diretor executivo da empresa, pelo menos 15 profissionais de saúde já tiveram diagnóstico confirmado ou foram classificados como casos suspeitos.

Desse total, há uma funcionária internada em estado grave. Ela tem 33 anos e sofre de asma, condição de risco para complicações para a covid-19.

Além de lidar com a contaminação de colaboradores, a operadora, focada no público mais velho, já teve 24 diagnósticos positivos para o coronavírus e dedicou uma unidade na região da Paulista para pacientes com a doença.

Desde o início do surto, a operadora já fez mais de 300 testes por suspeita da doença, dos quais apenas 56 tiveram resultado.

Foi no Sancta Maggiore do Paraíso, na zona sul de SP, que foi registrado o primeiro óbito do Brasil por coronavírus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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