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Homicídios em São Paulo caem pela 1ª vez a nível recomendado por OMS

O número de homicídios no estado mais povoado e rico do Brasil retrocedeu 18,9% até os 992 casos, em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, disse Alckmin durante um ato de entrega de veículos militares às forças especiais da Polícia

Só na cidade de São Paulo, a maior da América do Sul, o total de homicídios retrocedeu 41%, com 220 mortes violentas (Stock.Xchange/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 21h17.

São Paulo - O número de homicídios no estado de São Paulo ficou em 9,52 por cada 100 mil habitantes no primeiro trimestre do ano, o que representa o cumprimento pela primeira vez da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou nesta sexta-feira o governador Geraldo Alckmin.

O número de homicídios no estado mais povoado e rico do Brasil retrocedeu 18,9% até os 992 casos, em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, disse Alckmin durante um ato de entrega de veículos militares às forças especiais da Polícia.

Só na cidade de São Paulo, a maior da América do Sul, o total de homicídios retrocedeu 41%, com 220 mortes violentas, em relação ao primeiro trimestre do ano passado, informou o governador em entrevista.

"Pela primeira vez em toda a série histórica, o estado de São Paulo atende aos índices da OMS, que estabelece que fique abaixo de dez (mortes) por cem mil habitantes. São Paulo chegou a 9,52 no primeiro trimestre", disse.

O secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, reconheceu que, apesar da queda do número de homicídios, foi registrado um aumento no índice de delitos contra o patrimônio, como roubos de carros, embora os dados não tenham sido antecipados.

Pinto se mostrou confiante em empreender um processo de reforma de 168 delegacias ao mesmo tempo em que reconheceu o mal estado das instalações.

"Estão em péssimas condições, algumas estão em situação de tragédia" declarou o funcionário, citado pelo portal "G1".

Além disso, o governador anunciou que a pagina do Governo de São Paulo divulgará quinzenalmente os dados relativos à delinquência para fomentar a transparência.

"Vamos começar publicando por distrito (policial) e no futuro poderemos ver até por bairros. Queremos transparência absoluta. Este é o caminho", concluiu Alckmin

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São Paulo - O número de homicídios no estado de São Paulo ficou em 9,52 por cada 100 mil habitantes no primeiro trimestre do ano, o que representa o cumprimento pela primeira vez da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou nesta sexta-feira o governador Geraldo Alckmin.

O número de homicídios no estado mais povoado e rico do Brasil retrocedeu 18,9% até os 992 casos, em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, disse Alckmin durante um ato de entrega de veículos militares às forças especiais da Polícia.

Só na cidade de São Paulo, a maior da América do Sul, o total de homicídios retrocedeu 41%, com 220 mortes violentas, em relação ao primeiro trimestre do ano passado, informou o governador em entrevista.

"Pela primeira vez em toda a série histórica, o estado de São Paulo atende aos índices da OMS, que estabelece que fique abaixo de dez (mortes) por cem mil habitantes. São Paulo chegou a 9,52 no primeiro trimestre", disse.

O secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, reconheceu que, apesar da queda do número de homicídios, foi registrado um aumento no índice de delitos contra o patrimônio, como roubos de carros, embora os dados não tenham sido antecipados.

Pinto se mostrou confiante em empreender um processo de reforma de 168 delegacias ao mesmo tempo em que reconheceu o mal estado das instalações.

"Estão em péssimas condições, algumas estão em situação de tragédia" declarou o funcionário, citado pelo portal "G1".

Além disso, o governador anunciou que a pagina do Governo de São Paulo divulgará quinzenalmente os dados relativos à delinquência para fomentar a transparência.

"Vamos começar publicando por distrito (policial) e no futuro poderemos ver até por bairros. Queremos transparência absoluta. Este é o caminho", concluiu Alckmin

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