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Haiti e Brasil reiteram esforço para incitar migração legal

Além de uma campanha educativa, está em curso uma série de orientações à população haitiana sobre as vantagens de percorrer o caminho legal para migrar

Em relação à retirada gradual das tropas estrangeiras da Minustah, Lamothe confirmou que deve ser obedecido o cronograma fixado até 2016 (AFP / Vanderlei Almeida)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2013 às 18h23.

Brasília – O primeiro-ministro do Haiti , Laurent Lamothe, e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiteraram hoje (21) que há um esforço coletivo para combater o tráfico de pessoas e a ação dos intermediários, chamados de coiotes, na migração de haitianos.

Além de uma campanha educativa, está em curso uma série de orientações à população haitiana sobre as vantagens de percorrer o caminho legal para migrar.

“Teremos um Conselho Superior da Polícia que vai atuar também na questão da migração. Nós convidamos a Embaixada do Brasil no Haiti para conhecer o nosso plano de ação e estamos trabalhando com a sensibilização, que tenta desencorajar as redes de coiotes, favorecendo a migração legal”, disse Lamothe. “Os haitianos são boas pessoas e estão à procura de trabalho quando migram”.

O primeiro-ministro do Haiti está no Brasil para uma série de reuniões com autoridades e empresários brasileiros, em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em discussão, projetos de parcerias nas áreas de educação, tecnologia, ciência, infraestrutura e saúde, além de energia, segurança alimentar, inclusão social e biocombustíveis.

Segundo Lamothe, o Haiti superou várias dificuldades, oriundas da destruição causada pelo terremoto de janeiro de 2010, mas ainda necessita de ajudar internacional. De acordo com ele, é fundamental o apoio da comunidade estrangeira nas áreas de educação, reconstrução física, combate à pobreza extrema e produção energética. “Sempre respeitando a soberania”, disse.

Em relação à retirada gradual das tropas estrangeiras da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), Lamothe confirmou que deve ser obedecido o cronograma fixado até 2016. Paralelamente, será reforçada a polícia nacional, cuja formação está em curso. “É necessário trabalhar de forma mais dinâmica. Com a cooperação bilateral, acreditamos que poderemos dinamizar, e no dia em que as tropas se retirarem, estaremos 100% prontos”, disse.

Lamothe se reuniu também com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para tratar de acordos de cooperação técnica para a eletrificação no Haiti. O governo do Brasil desenvolve vários projetos de cooperação com o Haiti. No caso da Minustah, a perspectiva, segundo cronograma da ONU, é retirar gradualmente até 2016 todos os militares estrangeiros que estão no país. A ideia é fortalecer as forças de segurança locais.

É esperada para o fim do mês a inauguração do primeiro hospital comunitário de referência, construído pela parceria dos governos do Brasil, de Cuba e do Haiti, em Bons Repos, na região metropolitana de Porto Príncipe, capital haitiana. No total, serão construídas três unidades hospitalares, que ficarão nas regiões de Bons Repos, Beudet e Carrefour.

Cada hospital comunitário contará com atendimento materno-infantil – com salas de parto e cesariana, além de atendimento ao recém-nascido -, leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), clínica médica, pediatria, ginecologia, quatro salas para cirurgias, atendimento ambulatorial, laboratório para exames básicos de urgência e serviço de radiologia e ultrassonografia.

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Brasília – O primeiro-ministro do Haiti , Laurent Lamothe, e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiteraram hoje (21) que há um esforço coletivo para combater o tráfico de pessoas e a ação dos intermediários, chamados de coiotes, na migração de haitianos.

Além de uma campanha educativa, está em curso uma série de orientações à população haitiana sobre as vantagens de percorrer o caminho legal para migrar.

“Teremos um Conselho Superior da Polícia que vai atuar também na questão da migração. Nós convidamos a Embaixada do Brasil no Haiti para conhecer o nosso plano de ação e estamos trabalhando com a sensibilização, que tenta desencorajar as redes de coiotes, favorecendo a migração legal”, disse Lamothe. “Os haitianos são boas pessoas e estão à procura de trabalho quando migram”.

O primeiro-ministro do Haiti está no Brasil para uma série de reuniões com autoridades e empresários brasileiros, em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em discussão, projetos de parcerias nas áreas de educação, tecnologia, ciência, infraestrutura e saúde, além de energia, segurança alimentar, inclusão social e biocombustíveis.

Segundo Lamothe, o Haiti superou várias dificuldades, oriundas da destruição causada pelo terremoto de janeiro de 2010, mas ainda necessita de ajudar internacional. De acordo com ele, é fundamental o apoio da comunidade estrangeira nas áreas de educação, reconstrução física, combate à pobreza extrema e produção energética. “Sempre respeitando a soberania”, disse.

Em relação à retirada gradual das tropas estrangeiras da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), Lamothe confirmou que deve ser obedecido o cronograma fixado até 2016. Paralelamente, será reforçada a polícia nacional, cuja formação está em curso. “É necessário trabalhar de forma mais dinâmica. Com a cooperação bilateral, acreditamos que poderemos dinamizar, e no dia em que as tropas se retirarem, estaremos 100% prontos”, disse.

Lamothe se reuniu também com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para tratar de acordos de cooperação técnica para a eletrificação no Haiti. O governo do Brasil desenvolve vários projetos de cooperação com o Haiti. No caso da Minustah, a perspectiva, segundo cronograma da ONU, é retirar gradualmente até 2016 todos os militares estrangeiros que estão no país. A ideia é fortalecer as forças de segurança locais.

É esperada para o fim do mês a inauguração do primeiro hospital comunitário de referência, construído pela parceria dos governos do Brasil, de Cuba e do Haiti, em Bons Repos, na região metropolitana de Porto Príncipe, capital haitiana. No total, serão construídas três unidades hospitalares, que ficarão nas regiões de Bons Repos, Beudet e Carrefour.

Cada hospital comunitário contará com atendimento materno-infantil – com salas de parto e cesariana, além de atendimento ao recém-nascido -, leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), clínica médica, pediatria, ginecologia, quatro salas para cirurgias, atendimento ambulatorial, laboratório para exames básicos de urgência e serviço de radiologia e ultrassonografia.

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