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Haddad suspende obra de túnel de R$ 2,4 bilhões

O novo acesso à Imigrantes previa desafogar a Avenida dos Bandeirantes, cujo trânsito para carros deve ficar ainda pior com a faixa exclusiva de ônibus prevista para a via

O prefeito Fernando Haddad desembarca de ônibus utilizado para vistoria técnica de faixas exclusivas em São Paulo (Fábio Arantes/Prefeitura de São Paulo)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 09h28.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), decidiu suspender a construção do túnel de 2,3 km que ligaria a Avenida Jornalista Roberto Marinho à Rodovia dos Imigrantes, na zona sul de São Paulo, uma das maiores e mais polêmicas obras herdadas da gestão Gilberto Kassab (PSD).

A obra era planejada para criar uma alternativa para motoristas que vão às praias do litoral sul - hoje, o acesso à Imigrantes é feito pela Avenida dos Bandeirantes.

Assinados por Kassab, os contratos para a construção do túnel e para a remoção de 40 mil moradores em 16 favelas no Brooklin somavam mais de R$ 2,4 bilhões.

Os lotes licitados que previam a reformulação da Avenida Chucri Zaidan e a construção de 8 mil moradias para as famílias que serão retiradas de favelas ao longo da Avenida Roberto Marinho serão mantidos, segundo o governo.

Mas o túnel não é mais “prioritário”, de acordo com a Prefeitura. Haddad já declarou que pretende priorizar investimentos no transporte público e “comprar briga” com donos de carros.

O novo acesso à Imigrantes previa desafogar a quase sempre congestionada Avenida dos Bandeirantes, cujo trânsito para carros deve ficar ainda pior com a faixa exclusiva de ônibus prevista para a via.

A assessoria do governo informou, por meio de nota, que “depois do processo de audiência pública, a Prefeitura optou por uma inversão do processo referente à Operação Urbana Água Espraiada”. “A duplicação da Avenida Chucri Zaidan, a construção de habitação de interesse social e a criação do parque linear passaram a ter prioridade em relação ao túnel.”

A construção de um parque linear de 3,4 km de extensão, também previsto nos contratos, está mantida. O governo, entretanto, estuda retirar do pacote outra obra viária que priorizaria o transporte individual: a construção de dois viadutos sobre o Rio Pinheiros para interligar as regiões de Santo Amaro e do Panamby na zona Sul.

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A obra era planejada para criar uma alternativa para motoristas que vão às praias do litoral sul - hoje, o acesso à Imigrantes é feito pela Avenida dos Bandeirantes.

Assinados por Kassab, os contratos para a construção do túnel e para a remoção de 40 mil moradores em 16 favelas no Brooklin somavam mais de R$ 2,4 bilhões.

Os lotes licitados que previam a reformulação da Avenida Chucri Zaidan e a construção de 8 mil moradias para as famílias que serão retiradas de favelas ao longo da Avenida Roberto Marinho serão mantidos, segundo o governo.

Mas o túnel não é mais “prioritário”, de acordo com a Prefeitura. Haddad já declarou que pretende priorizar investimentos no transporte público e “comprar briga” com donos de carros.

O novo acesso à Imigrantes previa desafogar a quase sempre congestionada Avenida dos Bandeirantes, cujo trânsito para carros deve ficar ainda pior com a faixa exclusiva de ônibus prevista para a via.

A assessoria do governo informou, por meio de nota, que “depois do processo de audiência pública, a Prefeitura optou por uma inversão do processo referente à Operação Urbana Água Espraiada”. “A duplicação da Avenida Chucri Zaidan, a construção de habitação de interesse social e a criação do parque linear passaram a ter prioridade em relação ao túnel.”

A construção de um parque linear de 3,4 km de extensão, também previsto nos contratos, está mantida. O governo, entretanto, estuda retirar do pacote outra obra viária que priorizaria o transporte individual: a construção de dois viadutos sobre o Rio Pinheiros para interligar as regiões de Santo Amaro e do Panamby na zona Sul.

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