Brasil

Haddad quer pôr ‘puxadinho’ no lugar de Zona Azul

Prefeito afirmou que deve publicar uma chamada convocando empresas interessadas em instalar deques para estender a calçada da cidade


	Placa que informa Zona Azul em São Paulo: plano é criar as chamadas "vagas vivas", sempre em vias com velocidade máxima de até 40 km/h e onde não há trânsito intenso
 (Reprodução/Quatro Rodas)

Placa que informa Zona Azul em São Paulo: plano é criar as chamadas "vagas vivas", sempre em vias com velocidade máxima de até 40 km/h e onde não há trânsito intenso (Reprodução/Quatro Rodas)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 22h18.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quarta-feira, 26, que deve publicar na próxima semana uma chamada pública convocando empresas interessadas em instalar deques para estender a calçada de ruas da cidade. A medida pode acabar com vagas de Zona Azul, mas, segundo o prefeito, não diminuirá as faixas de rolamento. O plano é criar as chamadas "vagas vivas" em toda a cidade, sempre em vias com velocidade máxima de até 40 km/h e onde não há trânsito intenso.

"É para as pessoas se sentarem e, eventualmente, abrir espaço para o comércio local, na cidade inteira, com mesas e bancos", disse Haddad, que citou como exemplo a Rua Padre João Manoel, perto da esquina com a Avenida Paulista, onde já há alguns anos é feita intervenção, na semana do Dia Mundial Sem Carro, com a colocação de uma "vaga viva".

De acordo com Haddad, a Vila Madalena, na zona oeste, também poderá ser alvo do projeto, que deve sair do papel antes da Copa do Mundo. A Prefeitura analisará cada caso isoladamente, para evitar que os equipamentos possam prejudicar o trânsito. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano serão as responsáveis por avaliar os pontos escolhidos para a instalação dos deques, feitos geralmente de madeira.

Processo.

O prefeito disse que comerciantes poderão solicitar a "vaga viva" para a frente de seu estabelecimento, por exemplo. "A pessoa submete um projeto, que vai ser analisado pela conveniência da administração. Tem de ser bom para a cidade." O local e o número de pessoas que circulam serão levados em consideração para se verificar se é necessário construir as "vagas vivas", que seriam um "respiro" urbano. "Vai ser um sucesso na cidade, porque há muita carência de espaço público."

Acompanhe tudo sobre:EstacionamentosFernando HaddadPolítica no BrasilPolíticos brasileirosPrefeitosTransportestransportes-no-brasil

Mais de Brasil

Secretário de Turismo diz que 53% das atrações públicas do RS foram danificadas

Prefeito de Canoas diz que reconstrução de prédios públicos demanda mais de R$ 200 milhões

OPINIÃO: Nunca esqueceremos

Enchentes no RS: sobe para 155 o número de mortos; 94 pessoas seguem desaparecidas

Mais na Exame