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Haddad fala de baixa adesão de moradores de rua em tendas

Haddad disse que há uma "resistência" dessa população ao acolhimento em função da forma "demagógica e hipócrita" com que questão foi tratada nas últimas semanas

Fernando Haddad: prefeito disse que há uma "resistência" dessa população ao acolhimento em função da forma "demagógica e hipócrita" com que questão foi tratada nas últimas semanas (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 20h16.

São Paulo - O prefeito de São Paulo , Fernando Haddad (PT), evitou nesta quarta-feira, 29, comentar a baixa adesão nas duas novas tendas instaladas para moradores de rua nesta terça na capital.

Haddad disse, no entanto, que há uma "resistência" dessa população ao acolhimento em função da forma "demagógica e hipócrita" com que a questão foi tratada nas últimas semanas.

As duas novas tendas foram montadas no Vale do Anhangabaú, no centro, e na Mooca, na zona leste. Na primeira hora, a unidade da zona leste recebeu somente um morador de rua.

As tendas foram uma promessa da gestão Haddad após a morte de cinco moradores de rua, contabilizadas pela Pastoral do Povo de Rua, durante uma onda de frio no início deste mês.

"Em função da maneira como o assunto foi tratado, na minha opinião com muita hipocrisia, gerou por parte da população em situação de rua uma resistência maior ao acolhimento, colocando em risco a sua própria condição", afirmou o prefeito.

Segundo Haddad, as críticas à abordagem da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que retiravam colchões e papelões dos moradores de rua, se mostraram "infundadas" e provocaram "um problema que vai ter que ser superado com muita conversa".

O prefeito afirmou que a relação entre assistentes sociais e GCM foi "prejudicada" pelo tratamento que classificou como "demagógico" nos períodos de frentes frias do início de junho.

"Existem os moradores em situação de rua que naturalmente e espontaneamente buscam acolhimento. E há um continente grande daqueles que são abordados para buscar o acolhimento, um trabalho muito difícil feito pelas assistentes sociais e pela guarda civil, e esse trabalho é que foi prejudicado através de acusações que se demonstraram inverídicas", destacou o prefeito.

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Haddad disse, no entanto, que há uma "resistência" dessa população ao acolhimento em função da forma "demagógica e hipócrita" com que a questão foi tratada nas últimas semanas.

As duas novas tendas foram montadas no Vale do Anhangabaú, no centro, e na Mooca, na zona leste. Na primeira hora, a unidade da zona leste recebeu somente um morador de rua.

As tendas foram uma promessa da gestão Haddad após a morte de cinco moradores de rua, contabilizadas pela Pastoral do Povo de Rua, durante uma onda de frio no início deste mês.

"Em função da maneira como o assunto foi tratado, na minha opinião com muita hipocrisia, gerou por parte da população em situação de rua uma resistência maior ao acolhimento, colocando em risco a sua própria condição", afirmou o prefeito.

Segundo Haddad, as críticas à abordagem da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que retiravam colchões e papelões dos moradores de rua, se mostraram "infundadas" e provocaram "um problema que vai ter que ser superado com muita conversa".

O prefeito afirmou que a relação entre assistentes sociais e GCM foi "prejudicada" pelo tratamento que classificou como "demagógico" nos períodos de frentes frias do início de junho.

"Existem os moradores em situação de rua que naturalmente e espontaneamente buscam acolhimento. E há um continente grande daqueles que são abordados para buscar o acolhimento, um trabalho muito difícil feito pelas assistentes sociais e pela guarda civil, e esse trabalho é que foi prejudicado através de acusações que se demonstraram inverídicas", destacou o prefeito.

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