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Haddad diz acreditar em base social que criou o PT

De acordo com o prefeito de São Paulo, o PT não vai reduzir sua participação no pleito municipal de outubro deste ano

Fernando Haddad: "As pessoas que cometeram equívocos não respondem pela maioria dos filiados, militantes", disse o prefeito (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 17h23.

Brasília - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que não acredita em uma diminuição do PT nas próximas eleições devido às denúncias de corrupção envolvendo integrantes do partido.

Após se reunir com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), Haddad afirmou que os dois não conversaram sobre o processo de impeachment aberto contra a presidente Dilma Rousseff, mas que acredita que o processo "está bem encaminhado".

Em 2015, o PT viu reduzir a sua popularidade com os desdobramentos da Operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção na Petrobras.

Em novembro, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, que é do partido, foi preso, acusado de tentar obstruir as investigações.

De acordo com o prefeito de São Paulo, o PT não vai reduzir sua participação no pleito municipal de outubro deste ano.

"Eu acredito muito na base social que forjou esse projeto. As pessoas que cometeram equívocos não respondem pela maioria dos filiados, militantes, que acreditam no projeto de um Brasil mais justo, com menos desigualdade e mais oportunidade.”

Haddad, que deve se candidatar à reeleição este ano, disse que só vai discutir o assunto a partir de abril. Na opinião dele, "ética é um atributo de indivíduos".

"Cada um responde pela sua conduta. Existe gente boa e gente ruim em todas sociedades humanas. Tem gente boa e ruim no PSDB, PT, PMDB, PP. Então quando você santifica ou criminaliza toda uma agremiação isso não faz sentido", afirmou.

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Brasília - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que não acredita em uma diminuição do PT nas próximas eleições devido às denúncias de corrupção envolvendo integrantes do partido.

Após se reunir com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), Haddad afirmou que os dois não conversaram sobre o processo de impeachment aberto contra a presidente Dilma Rousseff, mas que acredita que o processo "está bem encaminhado".

Em 2015, o PT viu reduzir a sua popularidade com os desdobramentos da Operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção na Petrobras.

Em novembro, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, que é do partido, foi preso, acusado de tentar obstruir as investigações.

De acordo com o prefeito de São Paulo, o PT não vai reduzir sua participação no pleito municipal de outubro deste ano.

"Eu acredito muito na base social que forjou esse projeto. As pessoas que cometeram equívocos não respondem pela maioria dos filiados, militantes, que acreditam no projeto de um Brasil mais justo, com menos desigualdade e mais oportunidade.”

Haddad, que deve se candidatar à reeleição este ano, disse que só vai discutir o assunto a partir de abril. Na opinião dele, "ética é um atributo de indivíduos".

"Cada um responde pela sua conduta. Existe gente boa e gente ruim em todas sociedades humanas. Tem gente boa e ruim no PSDB, PT, PMDB, PP. Então quando você santifica ou criminaliza toda uma agremiação isso não faz sentido", afirmou.

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