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Haddad analisa alternativas para baixar preço do transporte

Haddad argumentou que foi eleito prefeito no ano passado e que os problemas com o transporte se devem à falta de investimentos das adminitrasções anteriores

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT): embora tenha dito que não tomará "decisões populistas" para "agradar a curto prazo", enfatizou que analisará as possíveis fórmulas para baratear as tarifas. (Heloisa Ballarini/Prefeitura de São Paulo)
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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 14h07.

São Paulo - São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad , reiterou nesta quarta-feira que o município avalia "algumas alternativas" para reduzir o valor das passagens do transporte público, cujo aumento gerou protestos em várias cidades do país.

Em uma coletiva de imprensa, Haddad argumentou que foi eleito prefeito no último ano e que os problemas no transporte público se devem à falta de investimentos por parte das administrações anteriores.

Embora tenha afirmado que não tomará "decisões populistas" para "agradar a curto prazo", Haddad enfatizou que analisará as possíveis fórmulas para baratear as tarifas sem que isso afete os investimentos em outras áreas, como a saúde e a educação.

O prefeito, que não chegou a mencionar nenhuma das "alternativas" que estão sendo analisadas, declarou que suas maiores esperanças para reduzir as tarifas integram um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional e propõe uma série de remodelações no transporte, incluindo a redução do preço.

No entanto, Haddad admitiu não saber quando o projeto citado será aprovado, já que tal aprovação depende do respaldo das duas câmaras.


Na entrevista, o prefeito de São Paulo também reiterou sua condenação aos atos violentos registrados ontem, quando cerca de 50 mil pessoas se concentram nas ruas da capital paulista. Durante o protesto, um numeroso grupo de manifestantes chegou à frente da sede da Prefeitura e, na tentativa de invadir o prédio, acabou causando cenas de pura destruição.

"Essas pessoas não estão preparadas para uma vida democrática e colocam às autoridades em uma situação difícil", declarou Haddad, que confirmou que 63 pessoas foram detidas em meio aos distúrbios, inclusive algumas sob a acusação de roubo.

O prefeito lembrou a manifestação da última segunda-feira, que reuniu aproximadamente 65 mil pessoas em São Paulo, e foi realizada sem o registro de nenhum tipo de incidente.

"Todo o mundo celebrou o que ocorreu na segunda-feira, quando São Paulo demonstrou que pode conviver bem com todos os movimentos sociais, mas gestos como os de ontem não ajudam à cidade", ressaltou.

Após a manifestação em massa e alguns episódios de desordem registrados, concluídas já na madrugada, a cidade de São Paulo amanheceu hoje com novos protestos contra o aumento da tarifa do transporte, os quais transcorriam pacificamente e sem o registro de confrontos ou incidentes maiores.

*Matéria atualizada às 14h06

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Em uma coletiva de imprensa, Haddad argumentou que foi eleito prefeito no último ano e que os problemas no transporte público se devem à falta de investimentos por parte das administrações anteriores.

Embora tenha afirmado que não tomará "decisões populistas" para "agradar a curto prazo", Haddad enfatizou que analisará as possíveis fórmulas para baratear as tarifas sem que isso afete os investimentos em outras áreas, como a saúde e a educação.

O prefeito, que não chegou a mencionar nenhuma das "alternativas" que estão sendo analisadas, declarou que suas maiores esperanças para reduzir as tarifas integram um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional e propõe uma série de remodelações no transporte, incluindo a redução do preço.

No entanto, Haddad admitiu não saber quando o projeto citado será aprovado, já que tal aprovação depende do respaldo das duas câmaras.


Na entrevista, o prefeito de São Paulo também reiterou sua condenação aos atos violentos registrados ontem, quando cerca de 50 mil pessoas se concentram nas ruas da capital paulista. Durante o protesto, um numeroso grupo de manifestantes chegou à frente da sede da Prefeitura e, na tentativa de invadir o prédio, acabou causando cenas de pura destruição.

"Essas pessoas não estão preparadas para uma vida democrática e colocam às autoridades em uma situação difícil", declarou Haddad, que confirmou que 63 pessoas foram detidas em meio aos distúrbios, inclusive algumas sob a acusação de roubo.

O prefeito lembrou a manifestação da última segunda-feira, que reuniu aproximadamente 65 mil pessoas em São Paulo, e foi realizada sem o registro de nenhum tipo de incidente.

"Todo o mundo celebrou o que ocorreu na segunda-feira, quando São Paulo demonstrou que pode conviver bem com todos os movimentos sociais, mas gestos como os de ontem não ajudam à cidade", ressaltou.

Após a manifestação em massa e alguns episódios de desordem registrados, concluídas já na madrugada, a cidade de São Paulo amanheceu hoje com novos protestos contra o aumento da tarifa do transporte, os quais transcorriam pacificamente e sem o registro de confrontos ou incidentes maiores.

*Matéria atualizada às 14h06

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