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Greve suspende 30% das cirurgias em hospitais federais do RJ

Diretor do Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde garantiu hoje que atendimento ao público não será prejudicado no período do carnaval

Médico: greve, segundo o Sindsprev/RJ, foi deflagrada em razão de decisão do governo de adotar o ponto eletrônico (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 17h43.

Rio de Janeiro - A greve dos trabalhadores do setor de saúde dos hospitais federais do Rio de Janeiro, iniciada no dia 3 de fevereiro, contribuiu para a suspensão de cerca de 30% das cirurgias agendadas nas unidades de saúde, segundo o diretor do Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde, João Marcelo Alves.

Entretanto, ele garantiu hoje (28) que o atendimento ao público não será prejudicado no período do carnaval. Ele participou da entrevista à imprensa promovida hoje (28), no centro do Rio, para anunciar a programação de atendimento para o carnaval.

“Já tivemos aproximadamente uma suspensão de aproximadamente 1.500 cirurgias eletivas, programadas, mas que não ocorreram [em razão] da greve, além de cerca de 18 mil consultas e procedimentos ambulatoriais que também sofreram com o efeito da greve”, informou ele.

“As cirurgias de emergência foram feitas sem prejuízos à população, mas o impacto é extremamente danoso à população”, explicou.

O atendimento ao público não será prejudicado no período do carnaval: o controle do ponto será rigorosamente controlado pelas diretorias das unidades. Os grevistas terão de negociar as faltas depois da greve.

“Greve é um direito do funcionário, porém é direito e dever do gestor permitir que assine o ponto apenas os funcionários que estejam em seu efetivo exercício da função dentro das unidades. O código de greve estará assinalado na folha de ponto”, declarou.

Os representantes das unidades que participaram da coletiva disseram que o esquema de plantão será como em anos anteriores e que haverá funcionamento normal da urgência e da emergência, bem como de exames complementares gráficos, de imagem e laboratoriais de emergência.

Estão em greve no Rio de Janeiro os hospitais da Lagoa, de Ipanema e do Andaraí. Também encontram-se em greve o Cardoso Fontes dos Servidores, os institutos de Traumatoortopedia e Nacional de Câncer e de Cardiologia.

A greve, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev/RJ), foi deflagrada em razão de decisão do governo de adotar o ponto eletrônico.

O ponto eletrônico aumentou a carga de trabalho dos funcionários que têm carga horária de 30 horas: o sistema só reconhece a jornada de 40 horas.

Alves explicou que esse problema já está sanado com a publicação, nesta semana, da Portaria 260/2013, que regulamenta a jornada de trabalho de 30 horas para servidores com atividades de turno ininterrupto nas unidades, como áreas de urgência e emergência, internação hospitalar, entre outras. Atualmente, os funcionário já cumprem a carga de 30 horas. No entanto, devido à não regulamentação, oficialmente a carga horária era de 40 horas. “A portaria atende a mais de 95% dos funcionários de regime ininterrupto”, disse ele.

A implementação do ponto biométrico que estava programada para o fim fevereiro foi adiada por cerca de quatro meses para que ocorram as mudanças decorrentes da nova portaria. “Estabelecemos três meses de testes. Precisamos de um tempo para mexer em toda a programação de escala, de adequação e planejamento em cima das escalas para efetivar o ponto”, explicou Alves.

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Rio de Janeiro - A greve dos trabalhadores do setor de saúde dos hospitais federais do Rio de Janeiro, iniciada no dia 3 de fevereiro, contribuiu para a suspensão de cerca de 30% das cirurgias agendadas nas unidades de saúde, segundo o diretor do Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde, João Marcelo Alves.

Entretanto, ele garantiu hoje (28) que o atendimento ao público não será prejudicado no período do carnaval. Ele participou da entrevista à imprensa promovida hoje (28), no centro do Rio, para anunciar a programação de atendimento para o carnaval.

“Já tivemos aproximadamente uma suspensão de aproximadamente 1.500 cirurgias eletivas, programadas, mas que não ocorreram [em razão] da greve, além de cerca de 18 mil consultas e procedimentos ambulatoriais que também sofreram com o efeito da greve”, informou ele.

“As cirurgias de emergência foram feitas sem prejuízos à população, mas o impacto é extremamente danoso à população”, explicou.

O atendimento ao público não será prejudicado no período do carnaval: o controle do ponto será rigorosamente controlado pelas diretorias das unidades. Os grevistas terão de negociar as faltas depois da greve.

“Greve é um direito do funcionário, porém é direito e dever do gestor permitir que assine o ponto apenas os funcionários que estejam em seu efetivo exercício da função dentro das unidades. O código de greve estará assinalado na folha de ponto”, declarou.

Os representantes das unidades que participaram da coletiva disseram que o esquema de plantão será como em anos anteriores e que haverá funcionamento normal da urgência e da emergência, bem como de exames complementares gráficos, de imagem e laboratoriais de emergência.

Estão em greve no Rio de Janeiro os hospitais da Lagoa, de Ipanema e do Andaraí. Também encontram-se em greve o Cardoso Fontes dos Servidores, os institutos de Traumatoortopedia e Nacional de Câncer e de Cardiologia.

A greve, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev/RJ), foi deflagrada em razão de decisão do governo de adotar o ponto eletrônico.

O ponto eletrônico aumentou a carga de trabalho dos funcionários que têm carga horária de 30 horas: o sistema só reconhece a jornada de 40 horas.

Alves explicou que esse problema já está sanado com a publicação, nesta semana, da Portaria 260/2013, que regulamenta a jornada de trabalho de 30 horas para servidores com atividades de turno ininterrupto nas unidades, como áreas de urgência e emergência, internação hospitalar, entre outras. Atualmente, os funcionário já cumprem a carga de 30 horas. No entanto, devido à não regulamentação, oficialmente a carga horária era de 40 horas. “A portaria atende a mais de 95% dos funcionários de regime ininterrupto”, disse ele.

A implementação do ponto biométrico que estava programada para o fim fevereiro foi adiada por cerca de quatro meses para que ocorram as mudanças decorrentes da nova portaria. “Estabelecemos três meses de testes. Precisamos de um tempo para mexer em toda a programação de escala, de adequação e planejamento em cima das escalas para efetivar o ponto”, explicou Alves.

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