Greve na Infraero pode tumultuar aeroportos em SP e Brasília
Funcionários prometem cruzar os braços por 48 horas contra a concessão de terminais para a iniciativa privada por parte do governo brasileiro
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2011 às 10h44.
São Paulo – Três aeroportos com grande fluxo de passageiros no Brasil podem ter suas operações prejudicadas por 48 horas a partir de quinta-feira devido à greve dos funcionários da Infraero, que protestam contra a proposta do governo de privatizar os aeroportos brasileiros.
A decisão de cruzar os braços deve afetar os aeroportos de Brasília, Cumbica em São Paulo e Campinas. “Acreditamos que os aeroportos são estratégicos para o Brasil”, disse em nota o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA), Francisco Lemos.
A hipótese de outros aeroportos aderirem a paralisação não está descartada, segundo informações da assessoria de imprensa do SINA, já que há “muita disposição por parte dos trabalhadores” em contestar a concessão dos terminais para a iniciativa privada.
A realização da greve está sendo votada neste momento em assembleia que ocorre em Campinas, no aeroporto de Viracopos. Ontem, a paralização foi aprovada “quase por unanimidade” durante assembleia em Cumbica, informa o sindicato.
A expectativa é de que a greve afete a fiscalização de pátio e o controle do tráfego aéreo, o que deve impedir pousos e decolagens.
“Não é vendendo o patrimônio público para a iniciativa privada que vamos agilizar a modernização dos aeroportos”, explica Lemos.
“O controle da malha aérea brasileira tem de ficar sob controle do Estado Nacional, por se tratar de uma questão de segurança e soberania. A Infraero precisa continuar no controle dos aeroportos”, acrescentou.
Em resposta à solicitação de EXAME.com, a Infraero garantiu que os aeroportos “funcionarão com normalidade” na quinta e sexta-feira, descartando assim a possibilidade da paralisação afetar o pouso e a decolagem de aeronaves.
São Paulo – Três aeroportos com grande fluxo de passageiros no Brasil podem ter suas operações prejudicadas por 48 horas a partir de quinta-feira devido à greve dos funcionários da Infraero, que protestam contra a proposta do governo de privatizar os aeroportos brasileiros.
A decisão de cruzar os braços deve afetar os aeroportos de Brasília, Cumbica em São Paulo e Campinas. “Acreditamos que os aeroportos são estratégicos para o Brasil”, disse em nota o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA), Francisco Lemos.
A hipótese de outros aeroportos aderirem a paralisação não está descartada, segundo informações da assessoria de imprensa do SINA, já que há “muita disposição por parte dos trabalhadores” em contestar a concessão dos terminais para a iniciativa privada.
A realização da greve está sendo votada neste momento em assembleia que ocorre em Campinas, no aeroporto de Viracopos. Ontem, a paralização foi aprovada “quase por unanimidade” durante assembleia em Cumbica, informa o sindicato.
A expectativa é de que a greve afete a fiscalização de pátio e o controle do tráfego aéreo, o que deve impedir pousos e decolagens.
“Não é vendendo o patrimônio público para a iniciativa privada que vamos agilizar a modernização dos aeroportos”, explica Lemos.
“O controle da malha aérea brasileira tem de ficar sob controle do Estado Nacional, por se tratar de uma questão de segurança e soberania. A Infraero precisa continuar no controle dos aeroportos”, acrescentou.
Em resposta à solicitação de EXAME.com, a Infraero garantiu que os aeroportos “funcionarão com normalidade” na quinta e sexta-feira, descartando assim a possibilidade da paralisação afetar o pouso e a decolagem de aeronaves.