Greve de rodoviários reduz comércio do Rio, dizem lojistas
Na avaliação do professor de varejo da Fundação Getulio Vargas, Daniel Plá, as perdas irrecuperáveis devem ultrapassar R$ 50 milhões
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2014 às 20h44.
Rio de Janeiro - Os comerciantes do Rio calculam perda de 60% nas vendas por causa da greve dos rodoviários.
“Muitas lojas estão abertas, mas o grande público não consegue chegar. Considerando que o comércio do Rio fatura cerca de R$ 400 milhões por dia, 60% é uma perda muito significativa”, disse o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio (Sindilojas-Rio), Aldo Gonçalves.
Na avaliação do professor de varejo da Fundação Getulio Vargas, Daniel Plá, as perdas irrecuperáveis devem ultrapassar R$ 50 milhões. “Perdas irrecuperáveis são aquelas que o comércio deixa de vender hoje e não consegue vender no dia seguinte”.
Conforme Plá, a Sociedade dos Amigos e das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara), área de comércio popular a céu aberto, é uma das áreas mais afetadas, com perdas estimadas em 35%.
Em bairros da zona sul, como Copacabana e Ipanema, Daniel Plá disse que os comerciantes estimam perdas de mais de 50% devido à maior circulação de clientes nessas regiões.
O professor avalia que os bairros menos afetados são aqueles que têm vida própria, como Madureira e Bonsucesso, na zona norte do Rio. “Eles têm uma densidade populacional considerável e são menos afetados”, disse.
Um grupo de rodoviários iniciou hoje a paralisação. Eles discordam do acordo fechado entre o sindicato dos trabalhadores e a Rio Ônibus, representante dos patrões, que prevê reajuste salarial de 10% e aumento na cesta básica, passando de R$ 120 para R$ 150 com desconto de R$ 10.
De acordo com um dos representantes da comissão insatisfeita com o acordo, Hélio Teodoro, eles reinvidicam um reajuste salarial de 40% e cesta básica no valor de R$ 400, além do término da dupla função - quando o motorista também é cobrador.
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio) informou, em nota, que o reajuste acordado com a Rio Ônibus foi estudado com base na comparação de negociações em outros estados e a proposta foi colocada em assembleia e "aprovada por ampla maioria”.
O presidente do sindicato, José Carlos Sacramento, se manifestou contra o movimento dissidente.
Na última sexta-feira (2), a Rio Ônibus informou, em nota, que o reajuste é o maior concedido em todo o país, “o que contribui para melhorar as condições de trabalho dos 40 mil profissionais beneficiados com o acordo. Com a antecipação do reajuste, o aumento real será de 11,6% para a classe dos rodoviários”.
Com a greve, a circulação de ônibus ficou reduzida na cidade.
Rio de Janeiro - Os comerciantes do Rio calculam perda de 60% nas vendas por causa da greve dos rodoviários.
“Muitas lojas estão abertas, mas o grande público não consegue chegar. Considerando que o comércio do Rio fatura cerca de R$ 400 milhões por dia, 60% é uma perda muito significativa”, disse o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio (Sindilojas-Rio), Aldo Gonçalves.
Na avaliação do professor de varejo da Fundação Getulio Vargas, Daniel Plá, as perdas irrecuperáveis devem ultrapassar R$ 50 milhões. “Perdas irrecuperáveis são aquelas que o comércio deixa de vender hoje e não consegue vender no dia seguinte”.
Conforme Plá, a Sociedade dos Amigos e das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara), área de comércio popular a céu aberto, é uma das áreas mais afetadas, com perdas estimadas em 35%.
Em bairros da zona sul, como Copacabana e Ipanema, Daniel Plá disse que os comerciantes estimam perdas de mais de 50% devido à maior circulação de clientes nessas regiões.
O professor avalia que os bairros menos afetados são aqueles que têm vida própria, como Madureira e Bonsucesso, na zona norte do Rio. “Eles têm uma densidade populacional considerável e são menos afetados”, disse.
Um grupo de rodoviários iniciou hoje a paralisação. Eles discordam do acordo fechado entre o sindicato dos trabalhadores e a Rio Ônibus, representante dos patrões, que prevê reajuste salarial de 10% e aumento na cesta básica, passando de R$ 120 para R$ 150 com desconto de R$ 10.
De acordo com um dos representantes da comissão insatisfeita com o acordo, Hélio Teodoro, eles reinvidicam um reajuste salarial de 40% e cesta básica no valor de R$ 400, além do término da dupla função - quando o motorista também é cobrador.
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio) informou, em nota, que o reajuste acordado com a Rio Ônibus foi estudado com base na comparação de negociações em outros estados e a proposta foi colocada em assembleia e "aprovada por ampla maioria”.
O presidente do sindicato, José Carlos Sacramento, se manifestou contra o movimento dissidente.
Na última sexta-feira (2), a Rio Ônibus informou, em nota, que o reajuste é o maior concedido em todo o país, “o que contribui para melhorar as condições de trabalho dos 40 mil profissionais beneficiados com o acordo. Com a antecipação do reajuste, o aumento real será de 11,6% para a classe dos rodoviários”.
Com a greve, a circulação de ônibus ficou reduzida na cidade.