Agroecologia e agroindústria devem coexistir, diz Greenpeace
Diretor da ONG disse que o Brasil é um país único no qual a agroecologia e a agroindústria precisam coexistir para se chegar a um equilíbrio
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2014 às 22h14.
São Paulo - O diretor internacional do Greenpeace , Kumi Naidoo, afirmou nesta terça-feira durante o encerramento do Global Agribusiness Forum (GAF), realizado em São Paulo, que o Brasil é um país único no qual a agroecologia e a agroindústria precisam coexistir para se chegar a um equilíbrio.
"A agroecologia e a agroindústria necessitam coexistir para que haja um equilíbrio entre a gestão da falta de alimentos e o fortalecimento do setor agrícola de forma sustentável", afirmou Naidoo.
Para ele, o Brasil cumpre um papel único na cadeia global agrícola, com monoculturas que alimentam as exportações mundiais e que incentivaram, nos últimos anos, a agricultura ecológica e a produção de alimentos orgânicos.
Durante o fórum, o governo brasileiro, por sua vez, abordou, além disso, o tema da energia sustentável, e admitiu que o país ainda precisa melhorar mais frente este aspecto em relação à produção agrícola.
"O Brasil está atrás de outros países, precisa usar tecnologias para que as monoculturas não atrasem. Não existe uma tecnologia ideal para adaptar a agricultura ao clima", explicou, em matéria de energia, Evaristo Miranda, pesquisador da área de agropecuária da Embrapa.
De acordo com ele, apesar de o Brasil contar com uma agricultura tropical, a que mais se adapta às mudanças climáticas, é necessário investir mais na irrigação.
"Irrigar é fundamental, e, por isso, necessitamos mecanizar a agricultura, com armazenamento nas propriedades, produção com energia elétrica e melhorar a agrometeorologia", ressaltou o especialista.
O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, afirmou que o governo pretende pôr em prática um "plano de construção e adaptação nacional" para 2015 sobre biodiversidade e agricultura.
O fórum começou ontem com a participação do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo, e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Neri Geller.
Azevedo expôs que a agricultura pode definir a ambição das negociações nos outros setores para um acordo global de livre-comércio. Já Geller afirmou que o governo incentivará o desenvolvimento da indústria agrícola para elevar o valor da produção agropecuária do país.
São Paulo - O diretor internacional do Greenpeace , Kumi Naidoo, afirmou nesta terça-feira durante o encerramento do Global Agribusiness Forum (GAF), realizado em São Paulo, que o Brasil é um país único no qual a agroecologia e a agroindústria precisam coexistir para se chegar a um equilíbrio.
"A agroecologia e a agroindústria necessitam coexistir para que haja um equilíbrio entre a gestão da falta de alimentos e o fortalecimento do setor agrícola de forma sustentável", afirmou Naidoo.
Para ele, o Brasil cumpre um papel único na cadeia global agrícola, com monoculturas que alimentam as exportações mundiais e que incentivaram, nos últimos anos, a agricultura ecológica e a produção de alimentos orgânicos.
Durante o fórum, o governo brasileiro, por sua vez, abordou, além disso, o tema da energia sustentável, e admitiu que o país ainda precisa melhorar mais frente este aspecto em relação à produção agrícola.
"O Brasil está atrás de outros países, precisa usar tecnologias para que as monoculturas não atrasem. Não existe uma tecnologia ideal para adaptar a agricultura ao clima", explicou, em matéria de energia, Evaristo Miranda, pesquisador da área de agropecuária da Embrapa.
De acordo com ele, apesar de o Brasil contar com uma agricultura tropical, a que mais se adapta às mudanças climáticas, é necessário investir mais na irrigação.
"Irrigar é fundamental, e, por isso, necessitamos mecanizar a agricultura, com armazenamento nas propriedades, produção com energia elétrica e melhorar a agrometeorologia", ressaltou o especialista.
O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, afirmou que o governo pretende pôr em prática um "plano de construção e adaptação nacional" para 2015 sobre biodiversidade e agricultura.
O fórum começou ontem com a participação do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo, e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Neri Geller.
Azevedo expôs que a agricultura pode definir a ambição das negociações nos outros setores para um acordo global de livre-comércio. Já Geller afirmou que o governo incentivará o desenvolvimento da indústria agrícola para elevar o valor da produção agropecuária do país.