Acompanhe:

Graça diz não acreditar que Barusco recebia propina sozinho

A ex-presidente da Petrobras disse que tem dificuldade de aceitar o fato de Pedro Barusco ter recebido alguma vantagem sem que outros soubessem

Modo escuro

Continua após a publicidade

	Graça Foster: "tenho um constrangimento muito grande de olhar para vocês", afirmou
 (Pedro França/Agência Senado)

Graça Foster: "tenho um constrangimento muito grande de olhar para vocês", afirmou (Pedro França/Agência Senado)

B
Bernardo Caram, Daiene Cardoso e Daniel Carvalho

Publicado em 26 de março de 2015 às, 14h38.

Brasília - A ex-presidente da Petrobras Maria das Graças Foster disse nesta quinta-feira, 26, que tem dificuldade de aceitar o fato de Pedro Barusco ter recebido alguma vantagem sem que outros soubessem.

"Entrei em várias CPI com muito mais coragem que entrei hoje. Poderiam ter todas as suspeitas, mas não tinha os fatos. Tenho um constrangimento muito grande de olhar para vocês", afirmou.

A ex-presidente da estatal disse que a presidente Dilma Rousseff defendeu uma melhora na gestão e aumento da produção da Petrobras.

Sobre o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), a executiva afirmou que a Petrobras terá que se acostumar com esse enfraquecimento no projeto por alguns anos e talvez depois voltar com os investimento. "Nós poderíamos ter feito e aprovado um projeto básico melhor", afirmou.

Durante a fala, Graça também afirmou que o plano de desinvestimento da Petrobras na África existia desde 2012 e que virou presidente da estatal em 2012, sendo o desinvestimento anterior a ela.

Valores da corrupção

Graças Foster disse também que não há como saber valores de corrupção na estatal. Ela disse ter deixado na companhia, antes de se desligar da presidência, um mecanismo para mapear a corrupção levando em conta os depoimentos do operação Lava Jato. "Não sei o que o presidente Bendine concluiu", afirmou.

De acordo com Graça, os R$ 88 bilhões em perdas tratados em relatório ao conselho da Estatal não se referem apenas a corrupção. "É o valor justo por conta de uma série de ineficiências", explicou.

Dilma

A ex-presidente da companhia disse também que a presidente Dilma Rousseff não pediu que não fosse divulgado o valor de R$ 88 bilhões em perdas na estatal.

O cálculo foi apresentado por Graça ao conselho de administração da Petrobrás, indicando uma necessidade de baixa contábil no balanço do terceiro trimestre de 2014. Ela ressaltou que o valor não apareceu como nota de rodapé no balanço trimestral da empresa, mas sim em algumas páginas.

Sobre as denúncias de irregularidades feitas pela ex-gerente Venina Velosa da Fonseca, Graça fez questionamentos. "Não sei como a Venina tinha informações por tanto tempo e não passou para mim. Só fez quando foi criada a comissão interna", afirmou. Para ela, o fato não combina com Venina, uma servidora que considera competente.

Últimas Notícias

Ver mais
Governo prepara anúncio de crédito a microempreendedores com foco em mulheres
seloNegócios

Governo prepara anúncio de crédito a microempreendedores com foco em mulheres

Há 3 horas

Tarpon sai de 32% para 19% da Serena Energia após oferta de ações
Exame IN

Tarpon sai de 32% para 19% da Serena Energia após oferta de ações

Há 5 horas

Na Cemig, dividendos extraordinários à vista?
Exame IN

Na Cemig, dividendos extraordinários à vista?

Há 10 horas

Orizon fecha o primeiro ano no azul. Agora, vai começar a faturar com carbono
Exame IN

Orizon fecha o primeiro ano no azul. Agora, vai começar a faturar com carbono

Há 11 horas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais