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Governo tenta fortalecer mercado livre de energia, diz Braga

"É clara a disposição do governo para fortalecer esse mercado fundamental para a nossa segurança energética", disse Braga


	Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga: "É clara a disposição do governo para fortalecer esse mercado fundamental para a nossa segurança energética"
 (Antonio Cruz/ABr)

Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga: "É clara a disposição do governo para fortalecer esse mercado fundamental para a nossa segurança energética" (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 11h09.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta quinta-feira, 1º, que o governo tem tomado medidas para fortalecer o mercado livre de energia.

Ele citou a Medida Provisória 688 que tenta solucionar os problemas do risco hidrológico das geradoras com cuidados específicos para o ambiente de livre contratação de eletricidade, e o fato de 30% da energia produzida elas usinas antigas que serão leiloadas em novembro ser destinado aos consumidores livres.

"Com 30% da energia dessas usinas podendo ser vendida no mercado livre a partir de 2017, espera-se atrair investidores para o setor. É clara a disposição do governo para fortalecer esse mercado fundamental para a nossa segurança energética", disse Braga, na abertura do Seminário que comemora os 15 anos da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).

O ministro lembrou que o mercado livre representa hoje 30% de toda a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN). "Os número não mentem. O país tinha 114 agentes liquidantes em 2002 e em junho de 2015 já são 2.821 agentes", destacou.

Braga voltou a citar a seca dos últimos anos como o principal desafio que o setor elétrico tem enfrentado e prometeu novamente um grande programa de incentivo à geração solar pelos próprios consumidores.

Ele ressaltou que a própria presidente Dilma Rousseff frisou o compromisso do Brasil com uma matriz energética limpa, em discurso feito essa semana na Organização das Nações Unidas (ONU).

"Atravessamos a seca sem racionar ou racionalizar energia. Mas é importante dizer que racionalizar energia é sempre uma medida inteligente e eficiente", acrescentou.

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