Governo recua e desiste de criar 14 mil cargos, diz jornal
Na última semana, a Câmara aprovou sem alardes a criação de 14 mil novos cargos federais.
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2016 às 11h30.
São Paulo — O governo de Michel Temer desistiu de criar 14 mil novos cargos federais aprovados sem alarde pela Câmara na última semana. A informação é da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
A decisão foi tomada, de acordo com a coluna, para reforçar o compromisso com o ajuste fiscal. A falta de apoio do Senado também teria contribuído para o recuo.
Relembre
Na última quinta-feira, a Câmara dos Deputados criou, sem alarde, mais de 14,4 mil cargos federais. A proposta, segundo a Folha de S. Paulo, passou batida até mesmo para os próprios deputados.
Assim que assumiu o governo interino, Michel Temer prometeu que extinguiria mais de 4 mil cargos comissionados até o fim deste ano. A parcela de novos postos equivalaria a quase quatro vezes o número de cortes anunciado.
Segundo o jornal, a autorização estava no projeto de lei que concedeu reajuste salarial aos servidores da Suframa – o aumento deve impactar as contas públicas em R$ 58 bilhões. Entre as funções aprovadas, a maior parte era de técnicos administrativos em educação (4.732).
São Paulo — O governo de Michel Temer desistiu de criar 14 mil novos cargos federais aprovados sem alarde pela Câmara na última semana. A informação é da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
A decisão foi tomada, de acordo com a coluna, para reforçar o compromisso com o ajuste fiscal. A falta de apoio do Senado também teria contribuído para o recuo.
Relembre
Na última quinta-feira, a Câmara dos Deputados criou, sem alarde, mais de 14,4 mil cargos federais. A proposta, segundo a Folha de S. Paulo, passou batida até mesmo para os próprios deputados.
Assim que assumiu o governo interino, Michel Temer prometeu que extinguiria mais de 4 mil cargos comissionados até o fim deste ano. A parcela de novos postos equivalaria a quase quatro vezes o número de cortes anunciado.
Segundo o jornal, a autorização estava no projeto de lei que concedeu reajuste salarial aos servidores da Suframa – o aumento deve impactar as contas públicas em R$ 58 bilhões. Entre as funções aprovadas, a maior parte era de técnicos administrativos em educação (4.732).