Governo quer manter auxílio emergencial e adiar reforma do Bolsa Família
Estratégia é defendida por assessores de Bolsonaro para aumentar popularidade do presidente. Auxílio teria mais quatro parcelas
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de maio de 2021 às 09h03.
Última atualização em 22 de maio de 2021 às 14h45.
Pressionado pelo Congresso Nacional, o governo avalia a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial e adiar a reforma do Bolsa Família, inicialmente prevista para começar a valer em agosto.
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Diante de uma possível terceira onda de Covid-19 e níveis de desemprego e pobreza em alta, auxiliares do presidente defendem o auxílio como uma forma mais eficaz de melhorar a popularidade de Jair Bolsonaro e agradar a parlamentares da base aliada.
Auxílio emergencial:
No início de maio, pesquisa Datafolha mostrou que a aprovação ao presidente havia recuado seis pontos e chegado a 24%, pior marca de seu mandato. Para a base de Bolsonaro no Congresso, caso a situação econômica do país não reaja, o auxílio emergencial pode ser prorrogado por até mais quatro parcelas.
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