Governo não teme novo líder do PMDB na Câmara, diz ministro
Pepe Vargas disse nesta quinta-feira, 12, que o governo não está "tremendo nas bases" com a eleição de Leonardo Picciani (RJ) para líder do PMDB
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 15h36.
Brasília - Um dia depois de o PMDB eleger um aliado do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para liderar a bancada do partido na Câmara , o ministro-chefe das Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, disse nesta quinta-feira, 12, que o governo não está "tremendo nas bases" com a eleição de Leonardo Picciani (RJ) para o posto.
"(O governo) Não está tremendo nas bases porque o PMDB elegeu o seu líder, é um processo tranquilo, já falei com o Picciani ontem", disse Pepe Vargas a jornalistas, depois de participar de reunião do Sistema de Assessoramento para Assuntos Federativos (SASF), no Palácio do Planalto.
"Não tenho nenhum problema com ele (Picciani), não", comentou o ministro.
Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", Picciani defendeu uma candidatura própria do PMDB para a Presidência da República em 2018.
De acordo com o deputado, a criação de uma CPI da Petrobras "não é para favorecer nem prejudicar o governo".
"A visão que temos da CPI é que ela precisa esclarecer os fatos, punir eventuais culpados, mas sobretudo recuperar a credibilidade da Petrobras", disse o peemedebista.
Conforme informou nesta quinta-feira o jornal "O Estado de S. Paulo", na tentativa de reagir à crise política que enfrenta com uma série de derrotas no Congresso, a presidente Dilma Rousseff decidiu recorrer ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem se reúne hoje em São Paulo.
Questionado se ter Picciani como líder do PMDB na Câmara e Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como presidente da Casa não seria "demais", Pepe Vargas respondeu: "Não, não é demais, não."
Ajuste fiscal
Em meio ao pessimismo generalizado com os rumos da economia brasileira, Pepe Vargas disse que o ajuste fiscal anunciado pelo governo é de "curto prazo", necessário para a retomada do crescimento e garantiu que as alterações nos benefícios trabalhistas não significam uma retirada de direitos.
"Nós agora precisamos fazer o ajuste. É no primeiro ano de governo que se faz esse ajuste. Precisamos da contribuição de todos dentro do governo, precisamos deixar claro aos nossos parceiros - municípios e estados -, que esse ajuste tem como objetivo justamente equilibrar o nosso processo fiscal para que no próximo período a gente possa dar continuidade ao projeto de desenvolvimento econômico e social, dando continuidade a todas as políticas públicas que a gente vem desenvolvendo", discurso o ministro, durante reunião do SASF.
De acordo com Pepe Vargas, o objetivo do ajuste é "equacionar as questões" para a construção de fundamentos sólidos na economia.
"A gente tem que dizer isso, deixar claro que esse é o nosso objetivo, nós não temos nenhum objetivo de recuar, de retirar direitos, muito antes pelo contrário, mesmo que eventualmente tenhamos que fazer determinadas correções em alguns benefícios que são direitos do povo brasileiro, dos trabalhadores", ressaltou Pepe Vargas.
"Precisamos deixar claro que isso não é um processo de longo prazo, é um ajuste de curto prazo."
Na terça-feira, 10, a presidente Dilma Rousseff apresentou à Central Única dos Trabalhadores (CUT) um conjunto de razões que levaram às modificações para concessão de abono salarial, seguro-desemprego, pensão por morte e auxílio-doença.
Na ocasião, Dilma reafirmou seu compromisso com os direitos dos trabalhadores.
Brasília - Um dia depois de o PMDB eleger um aliado do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para liderar a bancada do partido na Câmara , o ministro-chefe das Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, disse nesta quinta-feira, 12, que o governo não está "tremendo nas bases" com a eleição de Leonardo Picciani (RJ) para o posto.
"(O governo) Não está tremendo nas bases porque o PMDB elegeu o seu líder, é um processo tranquilo, já falei com o Picciani ontem", disse Pepe Vargas a jornalistas, depois de participar de reunião do Sistema de Assessoramento para Assuntos Federativos (SASF), no Palácio do Planalto.
"Não tenho nenhum problema com ele (Picciani), não", comentou o ministro.
Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", Picciani defendeu uma candidatura própria do PMDB para a Presidência da República em 2018.
De acordo com o deputado, a criação de uma CPI da Petrobras "não é para favorecer nem prejudicar o governo".
"A visão que temos da CPI é que ela precisa esclarecer os fatos, punir eventuais culpados, mas sobretudo recuperar a credibilidade da Petrobras", disse o peemedebista.
Conforme informou nesta quinta-feira o jornal "O Estado de S. Paulo", na tentativa de reagir à crise política que enfrenta com uma série de derrotas no Congresso, a presidente Dilma Rousseff decidiu recorrer ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem se reúne hoje em São Paulo.
Questionado se ter Picciani como líder do PMDB na Câmara e Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como presidente da Casa não seria "demais", Pepe Vargas respondeu: "Não, não é demais, não."
Ajuste fiscal
Em meio ao pessimismo generalizado com os rumos da economia brasileira, Pepe Vargas disse que o ajuste fiscal anunciado pelo governo é de "curto prazo", necessário para a retomada do crescimento e garantiu que as alterações nos benefícios trabalhistas não significam uma retirada de direitos.
"Nós agora precisamos fazer o ajuste. É no primeiro ano de governo que se faz esse ajuste. Precisamos da contribuição de todos dentro do governo, precisamos deixar claro aos nossos parceiros - municípios e estados -, que esse ajuste tem como objetivo justamente equilibrar o nosso processo fiscal para que no próximo período a gente possa dar continuidade ao projeto de desenvolvimento econômico e social, dando continuidade a todas as políticas públicas que a gente vem desenvolvendo", discurso o ministro, durante reunião do SASF.
De acordo com Pepe Vargas, o objetivo do ajuste é "equacionar as questões" para a construção de fundamentos sólidos na economia.
"A gente tem que dizer isso, deixar claro que esse é o nosso objetivo, nós não temos nenhum objetivo de recuar, de retirar direitos, muito antes pelo contrário, mesmo que eventualmente tenhamos que fazer determinadas correções em alguns benefícios que são direitos do povo brasileiro, dos trabalhadores", ressaltou Pepe Vargas.
"Precisamos deixar claro que isso não é um processo de longo prazo, é um ajuste de curto prazo."
Na terça-feira, 10, a presidente Dilma Rousseff apresentou à Central Única dos Trabalhadores (CUT) um conjunto de razões que levaram às modificações para concessão de abono salarial, seguro-desemprego, pensão por morte e auxílio-doença.
Na ocasião, Dilma reafirmou seu compromisso com os direitos dos trabalhadores.