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Governo não tem intenção de extinguir a EBC, diz ministro

“A EBC tem um papel importante para o estado brasileiro, o cidadão brasileiro. Não é uma empresa que compete em mercado”, disse Padilha

Eliseu Padilha: “a EBC tem um papel importante para o estado brasileiro, o cidadão brasileiro. Não é uma empresa que compete em mercado”, disse o ministro (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2016 às 15h23.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (12) que o governo não tem intenção de extinguir a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“A EBC tem um papel importante para o estado brasileiro, o cidadão brasileiro. Não é uma empresa que compete em mercado”, disse o ministro, ao participar do evento Os desafios do Brasil, promovido pela Consulting House, na capital paulista. “Será tratada com respeito, porque tem mais de 2 mil funcionários qualificados, que querem servir ao Brasil. Nós temos que encontrar formas disso acontecer”.

Na última quinta-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Dias Toffoli revogou a liminar que mantinha o jornalista Ricardo Melo na presidência da EBC.

A decisão foi tomada após a publicação do decreto que alterou o Estatuto Social da  empresa. Com a decisão de Toffoli, o jornalista Laerte Rimoli, que havia sido nomeado em maio para o cargo, foi automaticamente reconduzido à presidência.

Padilha disse que a empresa será gerida com responsabilidade e que não terá mais “contratos bondosos”. “Patrocinar jogos [de futebol] da terceira divisão aqui em São Paulo, não cabe a uma empresa pública deste porte”, disse. “[A EBC] tem que ter uma relação de custo-beneficio que justifique os investimentos feitos nela”, acrescentou.

A EBC gere a TV Brasil, TV NBR, Agência Brasil, Portal EBC, Radioagência Nacional e o sistema público de rádio.

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Na última quinta-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Dias Toffoli revogou a liminar que mantinha o jornalista Ricardo Melo na presidência da EBC.

A decisão foi tomada após a publicação do decreto que alterou o Estatuto Social da  empresa. Com a decisão de Toffoli, o jornalista Laerte Rimoli, que havia sido nomeado em maio para o cargo, foi automaticamente reconduzido à presidência.

Padilha disse que a empresa será gerida com responsabilidade e que não terá mais “contratos bondosos”. “Patrocinar jogos [de futebol] da terceira divisão aqui em São Paulo, não cabe a uma empresa pública deste porte”, disse. “[A EBC] tem que ter uma relação de custo-beneficio que justifique os investimentos feitos nela”, acrescentou.

A EBC gere a TV Brasil, TV NBR, Agência Brasil, Portal EBC, Radioagência Nacional e o sistema público de rádio.

Acompanhe tudo sobre:ComunicaçãoSupremo Tribunal Federal (STF)

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