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Governo não pretende rever fatia da Infraero em concessões

Participação de 49% da Infraero nos consórcios de aeroportos foi criticada na terça-feira pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil

Gleisi Hoffmann: ministra disse que o propósito é fazer com que a estatal, ao se associar a grandes operadores mundiais, melhore sua capacidade de gestão (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 07h53.

Brasília - O governo não pretende rever a participação de 49 por cento da Infraero nas concessões de aeroportos , disse nesta quarta-feira a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a jornalistas.

O participação da Infraero nos consórcios de aeroportos foi criticada na terça-feira pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, que classificou o percentual de 49 por cento da estatal como um "peso" para o governo.

Gleisi disse que o propósito de a Infraero ter 49 por cento dos consórcios dos aeroportos é fazer com que a estatal, ao se associar a grandes operadores mundiais, melhore sua capacidade de gestão.

A ministra também disse que o governo vê dificuldades em atender os pedidos das empresas aéreas por incentivos para superar as dificuldades de caixa que vêm enfrentando.

"O governo entende que já deu uma colaboração importante para as empresas aéreas", disse, referindo-se a medidas como a desoneração da folha de pagamento e o não reajuste das taxas aeroviárias.

Apesar de dizer que o governo ainda analisa os pleitos, ela ressaltou que há "dificuldades" para avançar além do que já foi feito.

As aéreas pediram medidas como a mudança no cálculo do preço do querosene de aviação e desoneração de PIS/Cofins. Em setembro fontes do governo já haviam dito à Reuters que havia resistência na área econômica aos pedidos das companhias.

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Gleisi disse que o propósito de a Infraero ter 49 por cento dos consórcios dos aeroportos é fazer com que a estatal, ao se associar a grandes operadores mundiais, melhore sua capacidade de gestão.

A ministra também disse que o governo vê dificuldades em atender os pedidos das empresas aéreas por incentivos para superar as dificuldades de caixa que vêm enfrentando.

"O governo entende que já deu uma colaboração importante para as empresas aéreas", disse, referindo-se a medidas como a desoneração da folha de pagamento e o não reajuste das taxas aeroviárias.

Apesar de dizer que o governo ainda analisa os pleitos, ela ressaltou que há "dificuldades" para avançar além do que já foi feito.

As aéreas pediram medidas como a mudança no cálculo do preço do querosene de aviação e desoneração de PIS/Cofins. Em setembro fontes do governo já haviam dito à Reuters que havia resistência na área econômica aos pedidos das companhias.

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