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Governo federal faz parcerias para água e trens com SP

Governo federal assinou parcerias que somam 3,2 bilhões de reais com o Estado para construção de um sistema produtor de água e a expansão de uma linha de trem

Dilma Rousseff: "É fato que durante a campanha é natural divergir, é natural criticar, é natural disputar" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 13h39.

Brasília - O governo federal assinou nesta quinta-feira parcerias que somam 3,2 bilhões de reais com o Estado de São Paulo para a construção de um sistema produtor de água e a expansão de uma linha de trem, e a presidente Dilma Rousseff aproveitou a cerimônia para minimizar as divergências na disputa eleitoral deste ano.

Ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Dilma disse em seu discurso que é "natural" divergir durante a campanha eleitoral, mas que passado o pleito é necessário governar sem distinguir oposicionistas de aliados.

Durante a eleição presidencial deste ano a crise hídrica vivida por São Paulo foi usada por Dilma para atacar o candidato do PSDB, Aécio Neves. A presidente criticou o que classificou de falta de planejamento do governo Alckmin no Estado.

"É fato que durante a campanha é natural divergir, é natural criticar, é natural disputar. E mesmo em alguns momentos é, diríamos assim, compreensível que as temperaturas se elevem", disse a presidente. "No entanto, depois de eleito, nós temos de respeitar as escolhas legítimas da população brasileira... e isso é algo extremamente necessário, essas relações republicanas e parceiras", acrescentou.

Na solenidade foi assinado o contrato para a construção do sistema produtor de água São Lourenço, que beneficiará cerca de 1,5 milhão de habitantes dos municípios de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana do Parnaíba e Vargem Grande Paulista.

A obra, que deve ficar pronta em 2017, será feita por meio de Parceria Pública Privada (PPP) e custará 2,6 bilhões de reais e terá financiamento de 1,82 bilhão de reais da Caixa Econômica Federal. Outros 522,8 milhões de reais serão financiados por bancos privados e a contrapartida da empresa Sistema Produtor São Lourenço será de R$ 261,2 milhões de reais.

A presidente também afirmou que no início de 2015 poderão ser assinados novos contratos com o Estado para investimento em obras para o abastecimento de água. Há cerca de um mês, Alckmin e Dilma tiveram uma reunião em que o tucano pediu ajuda do governo federal para tocar oito projetos nessa área no valor de 3,5 bilhões de reais.

O governo federal também financiará a extensão de 4,4 quilômetros da linha 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na zona sul de São Paulo. Nesse caso, a obra custará 633 milhões de reais, sendo que 500 milhões de reais virão do Orçamento Geral da União e os 133,7 milhões de reais restantes serão contrapartida do Estado.

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Brasília - O governo federal assinou nesta quinta-feira parcerias que somam 3,2 bilhões de reais com o Estado de São Paulo para a construção de um sistema produtor de água e a expansão de uma linha de trem, e a presidente Dilma Rousseff aproveitou a cerimônia para minimizar as divergências na disputa eleitoral deste ano.

Ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Dilma disse em seu discurso que é "natural" divergir durante a campanha eleitoral, mas que passado o pleito é necessário governar sem distinguir oposicionistas de aliados.

Durante a eleição presidencial deste ano a crise hídrica vivida por São Paulo foi usada por Dilma para atacar o candidato do PSDB, Aécio Neves. A presidente criticou o que classificou de falta de planejamento do governo Alckmin no Estado.

"É fato que durante a campanha é natural divergir, é natural criticar, é natural disputar. E mesmo em alguns momentos é, diríamos assim, compreensível que as temperaturas se elevem", disse a presidente. "No entanto, depois de eleito, nós temos de respeitar as escolhas legítimas da população brasileira... e isso é algo extremamente necessário, essas relações republicanas e parceiras", acrescentou.

Na solenidade foi assinado o contrato para a construção do sistema produtor de água São Lourenço, que beneficiará cerca de 1,5 milhão de habitantes dos municípios de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana do Parnaíba e Vargem Grande Paulista.

A obra, que deve ficar pronta em 2017, será feita por meio de Parceria Pública Privada (PPP) e custará 2,6 bilhões de reais e terá financiamento de 1,82 bilhão de reais da Caixa Econômica Federal. Outros 522,8 milhões de reais serão financiados por bancos privados e a contrapartida da empresa Sistema Produtor São Lourenço será de R$ 261,2 milhões de reais.

A presidente também afirmou que no início de 2015 poderão ser assinados novos contratos com o Estado para investimento em obras para o abastecimento de água. Há cerca de um mês, Alckmin e Dilma tiveram uma reunião em que o tucano pediu ajuda do governo federal para tocar oito projetos nessa área no valor de 3,5 bilhões de reais.

O governo federal também financiará a extensão de 4,4 quilômetros da linha 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na zona sul de São Paulo. Nesse caso, a obra custará 633 milhões de reais, sendo que 500 milhões de reais virão do Orçamento Geral da União e os 133,7 milhões de reais restantes serão contrapartida do Estado.

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