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Governo espera ter votos para manter vetos, diz líder

O líder do governo no Senado disse que o governo espera ter os votos necessários para manter vetos da presidente Dilma durante sessão do Congresso

O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS) (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 19h06.

Brasília - O Congresso Nacional terá sessão nesta terça-feira para analisar vetos presidenciais, e o líder do governo no Senado , Delcídio do Amaral (PT-MS), disse que o Palácio do Planalto espera ter os votos necessários para manter as negativas da presidente Dilma Rousseff, algumas delas a projetos que, de acordo com o Executivo, teriam grande impacto nas contas públicas.

A decisão de realizar uma sessão do Congresso, que reúne Câmara dos Deputados e Senado, para analisar vetos feitos por Dilma foi consensual durante reunião de líderes do Senado com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), segundo lideranças da oposição e da base presentes no encontro.

"A gente espera ter os votos necessários pela manutenção dos vetos. Trabalhamos desde a semana passada nisso", disse Delcídio, esclarecendo que se referia à situação no Senado. No entanto, um veto presidencial só é derrubado se houver 257 votos na Câmara e 41 no Senado. Se o número mínimo for atingido em apenas uma das Casas, o veto fica mantido.

Também presente no encontro com Renan, a líder do PCdoB, Vanessa Grazziotin (AM), disse que até mesmo a oposição se mostrou "muito colaborativa" durante a reunião.

"O próprio DEM vai ter votos a favor de manter os vetos e o PSDB vai liberar a bancada", afirmou Grazziotin.

Mais cedo, Renan chegou a afirmar que o mais recomendável era adiar a sessão do Congresso para não permitir uma desarrumação fiscal.

Na mesma linha de Delcídio, uma fonte do governo disse que o quadro de votação da análise dos vetos mudou de segunda-feira para esta terça e que o governo acredita agora que será possível manter as negativas de Dilma.

A eventual derrubada de alguns vetos, como o dado à proposta que reajustava em até 78,6 por cento os salários dos servidores do Judiciário, pode ter impacto nas contas públicas.

Nas contas do governo, caso este veto caia, o impacto nas contas públicas será de 36 bilhões de reais até 2019, justamente em um momento que o governo busca equilibrar as contas públicas, depois de apresentar uma proposta orçamentária para o ano que vem com um rombo de 30,5 bilhões de reais.

Texto atualizado às 19h06

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Brasília - O Congresso Nacional terá sessão nesta terça-feira para analisar vetos presidenciais, e o líder do governo no Senado , Delcídio do Amaral (PT-MS), disse que o Palácio do Planalto espera ter os votos necessários para manter as negativas da presidente Dilma Rousseff, algumas delas a projetos que, de acordo com o Executivo, teriam grande impacto nas contas públicas.

A decisão de realizar uma sessão do Congresso, que reúne Câmara dos Deputados e Senado, para analisar vetos feitos por Dilma foi consensual durante reunião de líderes do Senado com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), segundo lideranças da oposição e da base presentes no encontro.

"A gente espera ter os votos necessários pela manutenção dos vetos. Trabalhamos desde a semana passada nisso", disse Delcídio, esclarecendo que se referia à situação no Senado. No entanto, um veto presidencial só é derrubado se houver 257 votos na Câmara e 41 no Senado. Se o número mínimo for atingido em apenas uma das Casas, o veto fica mantido.

Também presente no encontro com Renan, a líder do PCdoB, Vanessa Grazziotin (AM), disse que até mesmo a oposição se mostrou "muito colaborativa" durante a reunião.

"O próprio DEM vai ter votos a favor de manter os vetos e o PSDB vai liberar a bancada", afirmou Grazziotin.

Mais cedo, Renan chegou a afirmar que o mais recomendável era adiar a sessão do Congresso para não permitir uma desarrumação fiscal.

Na mesma linha de Delcídio, uma fonte do governo disse que o quadro de votação da análise dos vetos mudou de segunda-feira para esta terça e que o governo acredita agora que será possível manter as negativas de Dilma.

A eventual derrubada de alguns vetos, como o dado à proposta que reajustava em até 78,6 por cento os salários dos servidores do Judiciário, pode ter impacto nas contas públicas.

Nas contas do governo, caso este veto caia, o impacto nas contas públicas será de 36 bilhões de reais até 2019, justamente em um momento que o governo busca equilibrar as contas públicas, depois de apresentar uma proposta orçamentária para o ano que vem com um rombo de 30,5 bilhões de reais.

Texto atualizado às 19h06

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