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Governo diz que desocupou escolas que nunca foram invadidas

A Secretaria de Educação diz que conseguiu desocupar 38 escolas no Estado, mas, parece que não foi bem assim. Veja.

Alunos ocupam escolas em São Paulo em protesto contra fechamento de unidades (Rovena Rosa / Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2015 às 09h49.

São Paulo - Embora o governo Geraldo Alckmin (PSDB) tenha anunciado anteontem que conseguiu reverter 38 ocupações de escolas, ao menos cinco dessas unidades nunca foram tomadas pelos alunos e uma outra só foi ocupada ontem. O Estado esteve nos colégios e constatou que eles haviam registrado protestos ou tentativas de invasão contra a reorganização escolar da rede estadual paulista. Nenhuma delas - exceto a ocupada - sofrera alterações em sua rotina.

A Secretaria da Educação publicou em seu site oficial que estava "insistindo no diálogo" e em "reuniões pacíficas" e, com isso, teria conseguido a desocupação de 38 escolas no Estado para que 38 mil estudantes "retomassem as atividades escolares". A Apeoesp, principal sindicato de professores do Estado, diz que 28 unidades informadas "jamais foram ocupadas".

Há 19 dias, os alunos iniciaram um movimento de tomada de escolas contra a reorganização, que prevê separação por faixa etária e fechamento de 93 unidades. Até ontems.

Na Escola Pedro Alexandrino, zona norte da capital, houve uma tentativa de ocupação frustrada. A ação ocorreu por volta das 5 horas, quando um grupo de oito alunos dos 2.º e 3.º ano do ensino médio pularam o muro do colégio e avisou ao zelador que a escola seria tomada. Uma hora depois, com a chegada do diretor e da Polícia Militar, os alunos desistiram. "Eram pessoas isoladas.

Outros alunos nem ficaram sabendo disso. Abafamos Na Escola Francisco Voccio, também na zona norte, a diretora Ana Maria Serra afirmou que um grupo entrou na escola e mobilizou uma assembleia pela ocupação, que não foi aprovada. "Não aceitaram porque a escola nem vai ser fechada", disse. Na escola Antoine de Saint Exupéry, na Vila Carbone, os pais disseram que os alunos fizeram apenas um protesto contra o fechamento do ensino médio na unidade. Já a secretaria diz que o colégio ficou fechado por oito dias. "Acho até que eles deveriam ocupar. Achei horrível a minha filha ter que mudar de escola contra a nossa vontade", disse Juliana Morato, mãe de uma aluna de 14 anos.

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São Paulo - Embora o governo Geraldo Alckmin (PSDB) tenha anunciado anteontem que conseguiu reverter 38 ocupações de escolas, ao menos cinco dessas unidades nunca foram tomadas pelos alunos e uma outra só foi ocupada ontem. O Estado esteve nos colégios e constatou que eles haviam registrado protestos ou tentativas de invasão contra a reorganização escolar da rede estadual paulista. Nenhuma delas - exceto a ocupada - sofrera alterações em sua rotina.

A Secretaria da Educação publicou em seu site oficial que estava "insistindo no diálogo" e em "reuniões pacíficas" e, com isso, teria conseguido a desocupação de 38 escolas no Estado para que 38 mil estudantes "retomassem as atividades escolares". A Apeoesp, principal sindicato de professores do Estado, diz que 28 unidades informadas "jamais foram ocupadas".

Há 19 dias, os alunos iniciaram um movimento de tomada de escolas contra a reorganização, que prevê separação por faixa etária e fechamento de 93 unidades. Até ontems.

Na Escola Pedro Alexandrino, zona norte da capital, houve uma tentativa de ocupação frustrada. A ação ocorreu por volta das 5 horas, quando um grupo de oito alunos dos 2.º e 3.º ano do ensino médio pularam o muro do colégio e avisou ao zelador que a escola seria tomada. Uma hora depois, com a chegada do diretor e da Polícia Militar, os alunos desistiram. "Eram pessoas isoladas.

Outros alunos nem ficaram sabendo disso. Abafamos Na Escola Francisco Voccio, também na zona norte, a diretora Ana Maria Serra afirmou que um grupo entrou na escola e mobilizou uma assembleia pela ocupação, que não foi aprovada. "Não aceitaram porque a escola nem vai ser fechada", disse. Na escola Antoine de Saint Exupéry, na Vila Carbone, os pais disseram que os alunos fizeram apenas um protesto contra o fechamento do ensino médio na unidade. Já a secretaria diz que o colégio ficou fechado por oito dias. "Acho até que eles deveriam ocupar. Achei horrível a minha filha ter que mudar de escola contra a nossa vontade", disse Juliana Morato, mãe de uma aluna de 14 anos.

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