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Garcia promete recuperação do Rio Tietê com entrega de ligações de esgoto

Garcia defendeu ser possível realizar 800 mil ligações de imóveis à rede de esgoto nos próximos quatro anos

Rodrigo Garcia: "Foi o governo que despoluiu o Rio Pinheiros, nós tínhamos um rio morto aqui. Quem fez o Pinheiros vai ter condição de fazer o Tietê" (Estado de São Paulo/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de setembro de 2022 às 12h14.

O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), voltou a prometer nesta quinta-feira, 1º, que, se eleito, o Rio Tietê estará limpo até 2028. "Minha proposta é que a gente possa avançar em quatro anos no projeto de renascimento do Tietê", afirmou, em evento de campanha na passarela flutuante do Rio Pinheiros.

Questionado sobre a viabilidade do projeto, presente no discurso de diversos candidatos nos últimos pleitos, Garcia defendeu ser possível realizar 800 mil ligações de imóveis à rede de esgoto nos próximos quatro anos e seguir o modelo de despoluição do Rio Pinheiros, encampado na gestão de seu antecessor, João Doria (PSDB).

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"Foi o governo que despoluiu o Rio Pinheiros, nós tínhamos um rio morto aqui. Quem fez o Pinheiros vai ter condição de fazer o Tietê", afirmou. Como mostrou o Estadão, gastos com desassoreamento e limpeza do Rio Tietê caíram pela metade em 2019, mas organizações mostraram melhora na poluição do rio durante a pandemia.

Em seu plano de governo, o candidato diz somente que vai "recuperar e manter a qualidade" dos rios, com "investimentos em soluções de inovação tecnológica, novos modelos de contratação de serviços e obras com vistas à gestão do uso múltiplo das águas e revitalização das margens". A proposta de Garcia é entregar 90% da coleta de esgoto da cidade de Guarulhos.

Durante o evento, Garcia também falou sobre processo que entrou no Tribunal Regional Eleitoral contra o candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos), por um anúncio impulsionado pelo adversário que associa a imagem do governador à do tucano João Doria. A campanha de Garcia avaliou o conteúdo como "impulsionamento para a divulgação de propaganda negativa".

"O que a gente observou foi uma fake news produzida em um site pequeno, impulsionada pela campanha do adversário para que fosse colocada na nossa página", disse.

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