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Forças Armadas seguirão na Rocinha após prisão de traficante

Segundo o secretário de Segurança do Estado do Rio, são feitas buscas nas matas da favela para encontrar bandidos que estariam se escondendo no local

Operação policial na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, em 22/09/2017 (Ricardo Moraes/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de setembro de 2017 às 20h31.

Rio - As Forças Armadas vão continuar na Rocinha após a prisão do traficante Luiz Alberto Santos de Moura, conhecido como Bob do Caju, que, segundo a Polícia, se preparava para uma ação na favela da Zona Sul do Rio de Janeiro . Além do traficante, foram presos mais quatro bandidos, apreendidos 16 fuzis (nove importados), uma pistola (com o traficante), sete granadas e uma quantidade não divulgada de entorpecentes.

A prisão acontece dias depois de uma tentativa de invasão por traficantes na Rocinha, que fez com que 950 homens das Forças Armadas fossem convocados para cercar a favela. A prisão do traficante no entanto foi realizada na Ilha do Governador, após denúncia.

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"O criminoso foi preso e não reagiu, ele portava uma pistola, e as armas ostentavam o símbolo do traficante Bob (desenho O mundo de Bob) para serem facilmente emprestados e depois devolvidos", disse o delegado que comandou a operação que realizou a prisão, Maurício Mendonça, após coletiva sobre a operação.

De acordo com o secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, Roberto Sá, não há conhecimento de uma nova invasão na Rocinha e no momento estão sendo feitas buscas nas matas da favela para encontrar bandidos que estariam se escondendo no local.

Sá negou que tenham sido expedidos mandatos coletivos de busca e apreensão, mas não descartou a adoção da medida. "A peça está sendo avaliada, mas não foi entregue até o momento, o balanço que faço é que foi um trabalho muito bom em conjunto com as Forças Armadas", disse.

O chefe da 1ª Divisão de Exército, general das Forças Armadas, Mauro Sinotti, explicou ter sido inevitável fazer um controle mais forte na comunidade da Rocinha ontem, mas que hoje a população já estaria liberada para se locomover normalmente.

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