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Forças Armadas reforçam segurança na Esplanada dos Ministérios

A decisão do Planalto foi tomada após o acirramento do confronto entre a PM e os manifestantes

Segurança: atuação militar na esplanada está restrita à área dos prédios dos ministérios e palácios (Valter Campanato/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de maio de 2017 às 09h20.

Última atualização em 25 de maio de 2017 às 09h23.

A Esplanada dos Ministérios amanheceu hoje (25) com militares protegendo os prédios públicos. A medida atende decreto do presidente Michel Temer publicado ontem (24) em edição extra do Diário Oficial da União, que "autoriza o emprego da Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Distrito Federal". O objetivo da medida é garantir a segurança dos servidores que trabalham nos ministérios e outras autarquias no centro da cidade.

A determinação foi tomada depois que um grupo de cerca de 50 pessoas usando máscaras no rosto promoveu um quebra-quebra em meio à manifestação Ocupa Brasília - contra o governo do presidente Michel Temer e as propostas de reformas apresentadas pelo governo.

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O grupo destruiu persianas e vidraças de pelo menos cinco ministérios, entre eles o da Integração Nacional, o do Trabalho e o da Agricultura. Este último havia sido cercado por tapumes, mas, mesmo assim, teve os vidros quebrados.

Também foram depredados paradas de ônibus, placas de trânsito, orelhões, holofotes que iluminam os letreiros dos ministérios e até banheiros químicos instalados para a manifestação.

Diante desse cenário, Michel Temer marcou para a manhã de hoje uma reunião com os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil; Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência da República; Antônio Imbassahy, da Secretaria de Governo e com o general Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

A atuação militar na esplanada está restrita à área dos prédios dos ministérios e palácios.

GLO

Conhecida como GLO, a Garantira de Lei e da Ordem é regulada pela Constituição Federal e concede provisoriamente aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade.

A decisão do Planalto foi tomada após o acirramento do confronto entre a PM e os manifestantes.

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