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Força Sindical da Câmara comemora afastamento de Dilma

Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade movimentou a Casa, chamando a atenção de servidores e profissionais da imprensa que já estavam no local

Câmara dos Deputados: Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade movimentou a Casa, chamando a atenção de servidores e profissionais da imprensa que já estavam no local (Divulgação / Site Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2016 às 13h43.

Brasília - Parlamentares começaram a circular hoje (12) mais tarde pelos corredores da Câmara dos Deputados , por volta das 10h, devido ao atraso na conclusão da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff , que varou a madrugada e só terminou por volta das 6h30 da manhã.

Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade movimentou a Casa, chamando a atenção de servidores e profissionais da imprensa que já estavam no local.

Ele liderou um grupo de sindicalistas de várias regiões de São Paulo , que entoaram gritos de guerra, tendo como refrão “Quadrilha do PT, arruma a mala ai!”, para comemorar o afastamento da presidente.

“Com a votação no Senado, [o mandato de Dilma] está sepultado. Ela tem que arrumar outro emprego”, afirmou Paulinho.

O grupo, que começou a caminhada a partir do Anexo 2 da Câmara seguiu até o Salão Verde, onde soltaram uma fumaça amarela que tomou todo o ambiente.

Sobre a expectativa com o governo de Michel Temer, Paulinho afirmou que é preciso dar resposta rápida que reverta a situação econômica do país.“O grande problema do país foi a política econômica do governo Dilma que destruiu o Brasil”, disse.

Waldir Maranhão

Um dos desafios que parlamentares terão, na eminência do novo governo, está relacionado ao comando da Câmara. Desde que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado da presidência da Casa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a vaga foi ocupada por Waldir Maranhão (PP-MA), antes primeiro vice-presidente da Mesa.

Na última segunda-feira, o pepista suspendeu as sessões da Câmara que aprovaram o afastamento de Dilma, e dez horas depois, anulou a decisão, provocando reações em toda a Casa.

“Acho até que ele [Maranhão] será cassado pelo conselho de ética mas é um ato demorado. Estamos tentando construir uma alternativa que ele fique na presidência, mas sem exercer a função que seria exercida pelo [deputado] Beto Mansur [(PRB-SP), que é o 1º Secretário da Câmara]”, disse Paulinho.

Apesar do parlamentar afirmar que há maioria favorável a esta opção, alguns partidos de oposição, especialmente o DEM, não concordam.

O líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), anunciou que vai encaminhar ao Conselho de Ética, ainda hoje, uma representação contra Maranhão.

“Fizemos representação contra o presidente interino pela perda de mandato pela quebra de decoro parlamentar quando ele assinou aquele ato esdrúxulo”, afirmou.

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Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade movimentou a Casa, chamando a atenção de servidores e profissionais da imprensa que já estavam no local.

Ele liderou um grupo de sindicalistas de várias regiões de São Paulo , que entoaram gritos de guerra, tendo como refrão “Quadrilha do PT, arruma a mala ai!”, para comemorar o afastamento da presidente.

“Com a votação no Senado, [o mandato de Dilma] está sepultado. Ela tem que arrumar outro emprego”, afirmou Paulinho.

O grupo, que começou a caminhada a partir do Anexo 2 da Câmara seguiu até o Salão Verde, onde soltaram uma fumaça amarela que tomou todo o ambiente.

Sobre a expectativa com o governo de Michel Temer, Paulinho afirmou que é preciso dar resposta rápida que reverta a situação econômica do país.“O grande problema do país foi a política econômica do governo Dilma que destruiu o Brasil”, disse.

Waldir Maranhão

Um dos desafios que parlamentares terão, na eminência do novo governo, está relacionado ao comando da Câmara. Desde que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado da presidência da Casa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a vaga foi ocupada por Waldir Maranhão (PP-MA), antes primeiro vice-presidente da Mesa.

Na última segunda-feira, o pepista suspendeu as sessões da Câmara que aprovaram o afastamento de Dilma, e dez horas depois, anulou a decisão, provocando reações em toda a Casa.

“Acho até que ele [Maranhão] será cassado pelo conselho de ética mas é um ato demorado. Estamos tentando construir uma alternativa que ele fique na presidência, mas sem exercer a função que seria exercida pelo [deputado] Beto Mansur [(PRB-SP), que é o 1º Secretário da Câmara]”, disse Paulinho.

Apesar do parlamentar afirmar que há maioria favorável a esta opção, alguns partidos de oposição, especialmente o DEM, não concordam.

O líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), anunciou que vai encaminhar ao Conselho de Ética, ainda hoje, uma representação contra Maranhão.

“Fizemos representação contra o presidente interino pela perda de mandato pela quebra de decoro parlamentar quando ele assinou aquele ato esdrúxulo”, afirmou.

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