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Fiscais agropecuários protestam na Esplanada dos Ministérios

Eles reivindicam a realização de concurso público e a criação de uma escola de formação de fiscais

Fiscais distribuem frangos duranta manifestação: segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, 2.950 fiscais atuam em todo país, porém o número necessário deveria ser de 10 mil pessoas.  (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 15h44.

Brasília – Os fiscais federais agropecuários distribuíram hoje (27) duas toneladas de frango em protesto a ocupação de cargos por indicação política na Secretaria de Defesa Agropecuária e o corte no orçamento dos recursos previstos para o Ministério da Agricultura , Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Eles reivindicam a realização de concurso público e a criação de uma escola de formação de fiscais. Pela manhã, os fiscais fizeram uma manifestação em frente ao prédio.

Os protestos começaram no dia 16, quando os fiscais suspenderam as atividades. Sem resposta às suas reivindicações, os trabalhadores decidiram iniciar uma operação padrão que permanece, segundo o delegado sindical do Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários do Distrito Federal, Fernando Fagundes Fernandes.

“Estamos protestando contra as nomeações que estão acontecendo aqui, no ministério. São nomeações de pessoas que não tem nada a ver com a área, como advogado que vai comandar uma secretaria extremamente técnica. A gente fica consternado, pois como um fiscalizado vai chefiar a fiscalização? A gente não consegue entender qual é a lógica disso”, disse Fernando.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Wilson Roberto de Sá, 2.950 fiscais atuam em todo país. Ele ressaltou que o número necessário deveria ser de 10 mil pessoas. “O governo não pode prover isso tudo de uma única vez, mas pode escalonar concursos anualmente para recompor os cargos”.

“Não se tem a realização de concurso público que estava planejado, não tem como trabalhar nas áreas animal e vegetal, de comercialização de estocagem, com um número pequeno de fiscais como temos hoje”, acrescentou o sindicalista.

Sobre o corte de orçamento previsto para o ministério, Wilson Sá acrescentou que, em julho, a área fim recebeu R$ 102 milhões do valor previsto para 2013.

“Neste mês [não foi repassado pelo governo] nada, até agora não foi liberada nenhuma quantia para as atividades técnicas de manutenção e fiscalização, não podemos conviver com este tipo de atitude”, ressaltou. Na quinta-feira (29) e sexta-feira (30), os fiscais farão uma nova paralisação nacional.

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Brasília – Os fiscais federais agropecuários distribuíram hoje (27) duas toneladas de frango em protesto a ocupação de cargos por indicação política na Secretaria de Defesa Agropecuária e o corte no orçamento dos recursos previstos para o Ministério da Agricultura , Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Eles reivindicam a realização de concurso público e a criação de uma escola de formação de fiscais. Pela manhã, os fiscais fizeram uma manifestação em frente ao prédio.

Os protestos começaram no dia 16, quando os fiscais suspenderam as atividades. Sem resposta às suas reivindicações, os trabalhadores decidiram iniciar uma operação padrão que permanece, segundo o delegado sindical do Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários do Distrito Federal, Fernando Fagundes Fernandes.

“Estamos protestando contra as nomeações que estão acontecendo aqui, no ministério. São nomeações de pessoas que não tem nada a ver com a área, como advogado que vai comandar uma secretaria extremamente técnica. A gente fica consternado, pois como um fiscalizado vai chefiar a fiscalização? A gente não consegue entender qual é a lógica disso”, disse Fernando.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Wilson Roberto de Sá, 2.950 fiscais atuam em todo país. Ele ressaltou que o número necessário deveria ser de 10 mil pessoas. “O governo não pode prover isso tudo de uma única vez, mas pode escalonar concursos anualmente para recompor os cargos”.

“Não se tem a realização de concurso público que estava planejado, não tem como trabalhar nas áreas animal e vegetal, de comercialização de estocagem, com um número pequeno de fiscais como temos hoje”, acrescentou o sindicalista.

Sobre o corte de orçamento previsto para o ministério, Wilson Sá acrescentou que, em julho, a área fim recebeu R$ 102 milhões do valor previsto para 2013.

“Neste mês [não foi repassado pelo governo] nada, até agora não foi liberada nenhuma quantia para as atividades técnicas de manutenção e fiscalização, não podemos conviver com este tipo de atitude”, ressaltou. Na quinta-feira (29) e sexta-feira (30), os fiscais farão uma nova paralisação nacional.

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