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Famílias desabrigadas deixaram Largo do Paissandu na capital paulista

Famílias permaneceram no local desde 1º de maio, quando o prédio desabou, pedindo por uma política pública de habitação

Largo do Paissandu: 291 famílias estão recebendo o auxílio-moradia (Rovena Rosa/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de agosto de 2018 às 18h35.

O Largo do Paissandu amanheceu desocupado hoje (13), sem nenhuma barraca do acampamento das vítimas do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida.

As famílias permaneceram no local desde 1º de maio, quando o prédio desabou , pedindo por uma política pública de habitação, até a última sexta-feira (10), quando a prefeitura realizou limpeza no local e as famílias que ainda acampavam ali acabaram saindo.

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A prefeitura de São Paulo informou que ofereceu acolhimento às famílias que estavam acampadas no local e que, nas últimas semanas, "intensificou o trabalho de abordagem na tentativa de uma desocupação voluntária da praça e, desde então, o número de famílias acampadas havia reduzido de 132 para 37 famílias".

Segundo o município, as pessoas restantes acampadas no largo até sexta-feira não moravam no edifício Wilton Paes de Almeida. No entanto, as famílias afirmavam que eram moradoras do prédio desabado.

"As famílias remanescentes até sexta (10) e que aceitaram acolhimento foram encaminhadas para as 14,5 mil vagas da rede de assistência social, com estrutura para população em situação de rua e espaços adequados ao perfil familiar", informou a prefeitura, afirmando que as ações de zeladoria e limpeza no local foram reforçadas.

Segundo levantamento da prefeitura, desde 1º de maio, foram analisados casos de 435 famílias que se apresentaram como vítimas e apenas 291 conseguiram comprovar, de acordo com o município, que moravam na ocupação do edifício Wilton Paes de Almeida. Ainda segundo a prefeitura, essas 291 famílias estão recebendo o auxílio-moradia.

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