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Falcão confirma acordo para que PT abra mão de doações

O presidente nacional do PT confirmou que houve acordo a ser referendado para que a legenda abra mão das doações empresariais

O presidente do PT, Rui Falcão: "decidimos que os diretórios nacional, estaduais e municipais, não mais receberão doações de empresas privadas" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 19h46.

São Paulo - O presidente nacional do PT , Rui Falcão, confirmou nesta sexta-feira, 17, na sede do diretório nacional do partido em São Paulo , que houve um acordo a ser referendado no 5º Congresso para que a legenda abra mão voluntariamente das doações empresariais.

Quando os jornalistas pediram para detalhar a medida, Falcão leu o documento que foi produzido na reunião e repetiu que o PT "não mais receberá" doações de empresas privadas.

"Decidimos que os diretórios nacional, estaduais e municipais, não mais receberão doações de empresas privadas, devendo essa decisão ser detalhada, regulamentada e referendada pelos delegados (as) ao 5º Congresso", diz o texto lido pelo presidente do PT.

Um documento escrito por Falcão e que serviu de base para a resolução divulgada há pouco trazia o termo "imediatamente" quando tratava do fim das doações empresariais ao partido.

O termo não consta na versão final aprovada pelo diretório. Falcão se preocupou em ressaltar que a decisão não significa que as contribuições recebidas pelo partido até agora "tenham alguma mácula".

O presidente petista disse que o partido vai estudar mecanismos para estimular contribuições de pessoas físicas entre R$ 15 e R$ 1.000.

Falcão disse que houve consenso em torno do nome do novo tesoureiro da legenda, Márcio Macedo, que foi anunciado hoje como o substituto do ex-tesoureiro João Vaccari Neto.

Falcão negou que Macedo seja um "tampão" e disse que o petista, que só entrou no diretório nacional graças a uma substituição para que ele assumisse a tesouraria, é "tesoureiro pleno".

O presidente nacional do PT disse ainda que muitos que teriam condições de assumir a Secretaria de Finanças do PT abdicaram de suas indicações.

Missão

Falcão chamou de "espinhosa" a missão assumida pelo novo tesoureiro do partido. Falcão disse que a coragem para enfrentar desafios é mais uma qualidade do ex-deputado federal por Sergipe, que "está disposto a encarar essa tarefa".

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Quando os jornalistas pediram para detalhar a medida, Falcão leu o documento que foi produzido na reunião e repetiu que o PT "não mais receberá" doações de empresas privadas.

"Decidimos que os diretórios nacional, estaduais e municipais, não mais receberão doações de empresas privadas, devendo essa decisão ser detalhada, regulamentada e referendada pelos delegados (as) ao 5º Congresso", diz o texto lido pelo presidente do PT.

Um documento escrito por Falcão e que serviu de base para a resolução divulgada há pouco trazia o termo "imediatamente" quando tratava do fim das doações empresariais ao partido.

O termo não consta na versão final aprovada pelo diretório. Falcão se preocupou em ressaltar que a decisão não significa que as contribuições recebidas pelo partido até agora "tenham alguma mácula".

O presidente petista disse que o partido vai estudar mecanismos para estimular contribuições de pessoas físicas entre R$ 15 e R$ 1.000.

Falcão disse que houve consenso em torno do nome do novo tesoureiro da legenda, Márcio Macedo, que foi anunciado hoje como o substituto do ex-tesoureiro João Vaccari Neto.

Falcão negou que Macedo seja um "tampão" e disse que o petista, que só entrou no diretório nacional graças a uma substituição para que ele assumisse a tesouraria, é "tesoureiro pleno".

O presidente nacional do PT disse ainda que muitos que teriam condições de assumir a Secretaria de Finanças do PT abdicaram de suas indicações.

Missão

Falcão chamou de "espinhosa" a missão assumida pelo novo tesoureiro do partido. Falcão disse que a coragem para enfrentar desafios é mais uma qualidade do ex-deputado federal por Sergipe, que "está disposto a encarar essa tarefa".

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