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EUA querem 'mais ação' do Brasil no conflito da Síria

Brasil não se pronunciou até hoje sobre o massacre ocorrido em 25 de maio na localidade síria de Houla, onde morreram mais de 100 civis

Imagem divulgada pela agência de notícias da oposição síria de diversos corpos de vítimas do massacre em Houla (©AFP / Ho)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2012 às 09h58.

Washington - Os Estados Unidos querem ''mais ação'' do Brasil dentro do esforço da comunidade internacional para deter a violência na Síria, disse nesta sexta-feira o secretário de Estado adjunto americano para assuntos de imprensa, Mike Hammer.

''Queremos atividade Do Conselho de Segurança da ONU e que o Brasil faça parte disso'', disse Hammer em entrevista coletiva. O secretário adjunto ainda pediu mais apoio ao plano do enviado especial da ONU para a Síria, Kofi Annan.

''Achamos que um país do nível do Brasil pode ter bastante influência e queremos que eles façam parte da pressão a Bashar Al Assad e seus militares'', afirmou o funcionário americano.

Ao contrário de boa parte dos aliados, Brasil não se pronunciou até hoje sobre o massacre ocorrido em 25 de maio na localidade síria de Houla, onde morreram mais de 100 civis.

Uma resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU foi aprovada pedindo uma investigação ''integral, independente e sem restrições'' do massacre, mas China, Rússia e Cuba votaram contra, enquanto Equador e Uganda abstiveram.

Hammer disse que as posições dos países vão começar a convergir sobre a situação na Síria, já que ''há um consenso internacional de que a brutalidade de Assad tem que parar''.

Brasil se opõe às sanções impostas pelos Estados Unidos contra a Síria pelos ataques a civis e contra o Irã por seu suposto programa para desenvolver armas nucleares e considera necessária a busca por uma saída negociada ou promover sanções só no marco do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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Washington - Os Estados Unidos querem ''mais ação'' do Brasil dentro do esforço da comunidade internacional para deter a violência na Síria, disse nesta sexta-feira o secretário de Estado adjunto americano para assuntos de imprensa, Mike Hammer.

''Queremos atividade Do Conselho de Segurança da ONU e que o Brasil faça parte disso'', disse Hammer em entrevista coletiva. O secretário adjunto ainda pediu mais apoio ao plano do enviado especial da ONU para a Síria, Kofi Annan.

''Achamos que um país do nível do Brasil pode ter bastante influência e queremos que eles façam parte da pressão a Bashar Al Assad e seus militares'', afirmou o funcionário americano.

Ao contrário de boa parte dos aliados, Brasil não se pronunciou até hoje sobre o massacre ocorrido em 25 de maio na localidade síria de Houla, onde morreram mais de 100 civis.

Uma resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU foi aprovada pedindo uma investigação ''integral, independente e sem restrições'' do massacre, mas China, Rússia e Cuba votaram contra, enquanto Equador e Uganda abstiveram.

Hammer disse que as posições dos países vão começar a convergir sobre a situação na Síria, já que ''há um consenso internacional de que a brutalidade de Assad tem que parar''.

Brasil se opõe às sanções impostas pelos Estados Unidos contra a Síria pelos ataques a civis e contra o Irã por seu suposto programa para desenvolver armas nucleares e considera necessária a busca por uma saída negociada ou promover sanções só no marco do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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