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Estrangeiros conhecem sistema de distribuição de alimentos

O programa, que está fazendo dez anos, é considerado referência mundial

Tereza Campello: segundo ministra, o programa já foi implantado em praticamente todos os países sul-americanos e em vários centro-americanos (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 16h41.

Brasília - Onze delegações internacionais visitaram hoje (5) a região rural de Planaltina, no Distrito Federal , para conhecer as experiências de produção e distribuição de alimentos desenvolvidas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O programa, que está fazendo dez anos, é considerado referência mundial.

Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o programa já foi implantado em praticamente todos os países sul-americanos e em vários centro-americanos, além de ter estabelecido cooperação técnica com a África, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

“Virou um produto de exportação, junto com o Bolsa Família e o CadÚnico [Cadastro Único]. O Brasil exporta essa tecnologia, que é produzir alimento saudável para a população que precisa, não só ajudando a superar a fome, mas também garantindo renda para a agricultura familiar”, disse a ministra, que ontem (4) participou do seminário internacional em comemoração aos dez anos do PAA.

De acordo com coordenador-geral de Articulação Federativa para Abastecimento Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Fernando Brutto, durante a visita à área rural de Planaltina, foram apresentadas ações concretas do PAA e destacou-se que o programa pode ser útil e fundamental tanto para grupos mais organizados quanto para aqueles que começam a produzir e a se organizar nos assentamentos.

“A curiosidade dos visitantes é muito grande. Eles fazem perguntas sobre a prática do dia a dia dos produtores rurais. A visita está sendo um complemento do seminário do PAA, que é importante para a permanência da demanda pelos alimentos produzidos, o que garante estabilidade econômica para os produtores”, ressaltou Fernando Brutto.

O comboio com delegações de dez países da América do Sul e um da África visitou a Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara) e o assentamento de reforma agrária Pequeno William. Ao receber os visitantes, o presidente da Cootaquara, Maurílio César Silveira Cardoso, disse que procurou transmitir a eles parte de sua experiência.


“De forma positiva, procuramos transmitir nossa experiência com o funcionamento da cooperativa, com os produtores, a fidelização, a demanda pelos produtos e o processo de comercialização.”

Para o representante do Paraguai na visita a Planaltina, Juan Carlos Baruja, o PAA é uma experiência muito positiva e deve ser copiado por seu país.

“É uma prioridade nossa a luta contra a pobreza extrema. Queremos potencializar, em nosso país, a experiência da agricultura familiar”, disse Baruja, assessor da Presidência da República para temas relacionados à redução de pobreza no Paraguai.

Baruja lembrou que, há 40 dias, o governo paraguaio editou um decreto para compra direta de alimentos produzidos por agricultores familiares para a merenda escolar.

“O que o Brasil faz, há anos, estamos começando agora. Fomos recebidos ontem (4) pelos ministros Pepe Vargas [Desenvolvimento Agrário] e Tereza Campello para solicitar informações adicionais e ajuda técnica para replicar no Paraguai o modelo do Brasil.”

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Brasília - Onze delegações internacionais visitaram hoje (5) a região rural de Planaltina, no Distrito Federal , para conhecer as experiências de produção e distribuição de alimentos desenvolvidas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O programa, que está fazendo dez anos, é considerado referência mundial.

Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o programa já foi implantado em praticamente todos os países sul-americanos e em vários centro-americanos, além de ter estabelecido cooperação técnica com a África, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

“Virou um produto de exportação, junto com o Bolsa Família e o CadÚnico [Cadastro Único]. O Brasil exporta essa tecnologia, que é produzir alimento saudável para a população que precisa, não só ajudando a superar a fome, mas também garantindo renda para a agricultura familiar”, disse a ministra, que ontem (4) participou do seminário internacional em comemoração aos dez anos do PAA.

De acordo com coordenador-geral de Articulação Federativa para Abastecimento Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Fernando Brutto, durante a visita à área rural de Planaltina, foram apresentadas ações concretas do PAA e destacou-se que o programa pode ser útil e fundamental tanto para grupos mais organizados quanto para aqueles que começam a produzir e a se organizar nos assentamentos.

“A curiosidade dos visitantes é muito grande. Eles fazem perguntas sobre a prática do dia a dia dos produtores rurais. A visita está sendo um complemento do seminário do PAA, que é importante para a permanência da demanda pelos alimentos produzidos, o que garante estabilidade econômica para os produtores”, ressaltou Fernando Brutto.

O comboio com delegações de dez países da América do Sul e um da África visitou a Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara) e o assentamento de reforma agrária Pequeno William. Ao receber os visitantes, o presidente da Cootaquara, Maurílio César Silveira Cardoso, disse que procurou transmitir a eles parte de sua experiência.


“De forma positiva, procuramos transmitir nossa experiência com o funcionamento da cooperativa, com os produtores, a fidelização, a demanda pelos produtos e o processo de comercialização.”

Para o representante do Paraguai na visita a Planaltina, Juan Carlos Baruja, o PAA é uma experiência muito positiva e deve ser copiado por seu país.

“É uma prioridade nossa a luta contra a pobreza extrema. Queremos potencializar, em nosso país, a experiência da agricultura familiar”, disse Baruja, assessor da Presidência da República para temas relacionados à redução de pobreza no Paraguai.

Baruja lembrou que, há 40 dias, o governo paraguaio editou um decreto para compra direta de alimentos produzidos por agricultores familiares para a merenda escolar.

“O que o Brasil faz, há anos, estamos começando agora. Fomos recebidos ontem (4) pelos ministros Pepe Vargas [Desenvolvimento Agrário] e Tereza Campello para solicitar informações adicionais e ajuda técnica para replicar no Paraguai o modelo do Brasil.”

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