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Estado econômico e administrativo deve diminuir, não o social, diz Barroso

O ministro do STF também afirmou que o ritmo de gasto atual, com despesas maiores que as receitas, é insustentável para o país

Barroso: ministro defendeu a reforma da Previdência e uma simplificação tributária (Carlos Moura/SCO/STF/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2019 às 20h14.

Última atualização em 7 de junho de 2019 às 20h34.

São Paulo — O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso disse, nesta sexta-feira (7), que o Estado econômico e administrativo precisa diminuir, não o social.

Para ele, o ritmo de gasto atual, com despesas maiores que as receitas, é insustentável.

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Por outro lado, afirmou, as políticas sociais precisam perdurar, mas serem revistas de forma a evitar que sejam regressivas e acabem recaindo sobre os mais pobres.

Barroso defendeu a reforma da Previdência e uma simplificação tributária. Segundo ele, o atual sistema previdenciário brasileiro é injusto, e o peso do déficit acaba recaindo sobre os mais pobres, à medida que a maior parte da arrecadação do governo vem de impostos sobre o consumo.

Nesta semana, o STF aprovou a venda de subsidiárias de estatais sem aval do Congresso nem processo de licitação. A Corte, no entanto, proibiu a venda das estatais em si sem aprovação do Legislativo nem processo de licitação.

Acompanhe tudo sobre:Luís Roberto BarrosoReforma da PrevidênciaSupremo Tribunal Federal (STF)

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