Brasil

Enem: MEC avalia necessidade de prova exclusiva para o RS, diz ministro

Nesta quarta-feira, a equipe do MEC fará uma reunião da Naca Civil para estabelecer três faixas de repasse para reformas ou reconstruções nas escolas para viabilizar a liberação imediata dos recursos

Camilo Santana, ministro da Educação (Lui/Flickr/MEC/Divulgação)

Camilo Santana, ministro da Educação (Lui/Flickr/MEC/Divulgação)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 12 de junho de 2024 às 16h02.

Última atualização em 12 de junho de 2024 às 16h02.

Tudo sobreEnchentes no RS
Saiba mais

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quarta-feira que o governo federal avalia se haverá necessidade de adiar a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o Rio Grande do Sul. O ministro afirmou ainda que o MEC avalia também a necessidade de uma prova exclusiva para o estado.

— Isentamos a taxa, estamos acompanhando o percentual de estudantes inscritos, ampliamos a inscrição até sexta-feira. Vamos avaliar se para o Rio Grande do Sul vai precisar adiar, vamos avaliar até lá a necessidade de fazer uma prova exclusiva para o Rio Grande do Sul — afirmou o ministro durante a Comissão de Educação na Câmara dos Deputados.

Camilo reforçou que a pasta está acompanhando de perto a reconstrução das escolas afetadas pela catástrofe climática e que tenta viabilizar a reabertura dos espaços o mais rápido possível.

Nesta quarta-feira, a equipe do MEC fará uma reunião da Naca Civil para estabelecer três faixas de repasse para reformas ou reconstruções nas escolas para viabilizar a liberação imediata dos recursos.

— Vamos ter hoje uma reunião com a Casa Civil para definir … não queremos avaliar cada projeto de reforma, vamos definir três padrões de reforma. O prefeito vai declarar, vamos ter um valor fixo para três níveis e repassar imediatamente.

O ministro ainda voltou a afirmar que não havia motivo para a greve nas universidades porque o governo federal sempre esteve aberto para negociação. A paralisação já dura quase 60 dias.

— Eu quero dizer e vou repetir o meu posicionamento pessoal. Acho que não havia motivo para essa greve. Depois de anos sem reajuste, o governo federal deu um reajuste quase o dobro da inflação no ano passado, em 2023, reabriu todas as mesas de negociação com as categorias e passamos o processo de avaliação. Esse governo reconhece o papel dos servidores públicos federais e a luta justa e defesa das melhorias. [...]

Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que "não há muita razão" para a greve na educação estar "durando o tempo que está durando".

— Eu acho que nesse caso da educação, se vocês analisarem no conjunto da obra, vão perceber que não há muita razão para essa greve estar durando o que está durando. Porque quem está perdendo não é o Lula, não é o reitor, quem está perdendo é o Brasil e os estudantes brasileiros.

Lula insinuou que era preciso que dirigentes sindicais tenham "coragem" para de tomar decisões e determinar o fim das paralisações.

— Essa questão da greve. A greve tem um tempo para começar e um tempo para terminar. A única coisa que não se pode permitir é que uma greve termine por inanição. A única coisa que não pode acontecer…porque se ela terminar as pessoas ficam desmoralizadas. Então dirigente sindical ele tem que ter coragem de propor e tem que ter coragem de negociar. Ele tem que ter coragem de tomar decisões que muitas vezes não é o tudo ou nada que ele apregoa.

Em seguida, Lula afirmou que não é por conta de "2%, 3% e 4%" que continua uma greve por tempo indeterminado. Os docentes querem que haja recomposição salarial já em 2024, o que o governo federal afirma não ser possível.

— Não é 2%, 3% e 4 que a gente fica a vida inteira de greve — afirmou Lula

Acompanhe tudo sobre:Camilo SantanaMEC – Ministério da EducaçãoEducação

Mais de Brasil

Regulamentação da IA deve ser votada pelo Senado antes do recesso, diz Pacheco

Após decisão do STF, Lira cria comissão para analisar PEC das drogas na Câmara

Maconha vai ser legalizada no Brasil? Entenda a decisão do STF sobre a descriminalização da droga

Nova parcela do Pé-de-Meia começa a ser paga nesta quarta-feira

Mais na Exame