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Aliados de Temer reafirmam que há votos para impeachment

Diversos peemedebistas disseram que fizeram nova contabilidade do placar

Vice-presidente Michel Temer:ele desmentiu que irá acabar com programas sociais (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2016 às 15h11.

Brasília - Aliados do vice-presidente Michel Temer foram escalados para reafirmar que há votos suficiente para aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara neste domingo.

Diversos peemedebistas chegaram há pouco no Palácio do Jaburu e concederam entrevistas à imprensa para dizer que haviam fechado uma nova contabilidade e que os 342 votos necessários para aprovar o afastamento de Dilma estavam garantidos. Por enquanto, o placar divulgado era o de 367 deputados a favor do afastamento e 129 contra. Ainda haveria 17 indecisos.

Segundo o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), as informações de que o governo estava conseguindo virar o jogo do impeachment não passava de especulação. "Nós temos uma reserva guardada para tentar contrapor qualquer reação do governo. É normal a presidente tentar esboçar algum tipo de reação, a gente não esperava que eles cruzassem o braço", afirmou.

Jucá rebateu as críticas de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que Temer tentava chegar a Presidência pela via indireta e não disputando as eleições. "O que o ex-presidente Lula chama de atalho, eu chamo de Constituição Federal", disse referindo-se ao impeachment.

Sobre os possíveis confrontos entre manifestantes pró e contra o impeachment, Jucá afirmou que o governo precisa "administrar o seu pessoal" para que não haja problemas neste domingo. "Tem que haver respeito. Até para perder tem que ter elegância", afirmou.

Também estiveram no Jaburu os deputados peemedebistas Leonardo Quintão (MG), Osmar Terra (RS), Lelo Coimbra (ES), Darcísio Perondi e Carlos Marun (MS). Marun defendeu que Dilma deveria renunciar assim que o impeachment fosse aprovado pela Câmara e não esperar até que o processo seja finalizado pelo Senado.

Temer voltou a Brasília neste sábado, alterando seu plano inicial de passar o fim de semana em São Paulo, de onde acompanharia a votação do impeachment. Mais cedo, o vice usou uma rede social para desmentir que irá acabar com programas sociais, como o Bolsa Família, caso assuma o governo.

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Diversos peemedebistas chegaram há pouco no Palácio do Jaburu e concederam entrevistas à imprensa para dizer que haviam fechado uma nova contabilidade e que os 342 votos necessários para aprovar o afastamento de Dilma estavam garantidos. Por enquanto, o placar divulgado era o de 367 deputados a favor do afastamento e 129 contra. Ainda haveria 17 indecisos.

Segundo o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), as informações de que o governo estava conseguindo virar o jogo do impeachment não passava de especulação. "Nós temos uma reserva guardada para tentar contrapor qualquer reação do governo. É normal a presidente tentar esboçar algum tipo de reação, a gente não esperava que eles cruzassem o braço", afirmou.

Jucá rebateu as críticas de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que Temer tentava chegar a Presidência pela via indireta e não disputando as eleições. "O que o ex-presidente Lula chama de atalho, eu chamo de Constituição Federal", disse referindo-se ao impeachment.

Sobre os possíveis confrontos entre manifestantes pró e contra o impeachment, Jucá afirmou que o governo precisa "administrar o seu pessoal" para que não haja problemas neste domingo. "Tem que haver respeito. Até para perder tem que ter elegância", afirmou.

Também estiveram no Jaburu os deputados peemedebistas Leonardo Quintão (MG), Osmar Terra (RS), Lelo Coimbra (ES), Darcísio Perondi e Carlos Marun (MS). Marun defendeu que Dilma deveria renunciar assim que o impeachment fosse aprovado pela Câmara e não esperar até que o processo seja finalizado pelo Senado.

Temer voltou a Brasília neste sábado, alterando seu plano inicial de passar o fim de semana em São Paulo, de onde acompanharia a votação do impeachment. Mais cedo, o vice usou uma rede social para desmentir que irá acabar com programas sociais, como o Bolsa Família, caso assuma o governo.

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