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Em meio à crise, secretário de Fazenda do Rio tira folga

Segundo a assessoria, o período de folga já estava agendado e é recomendação médica, por causa de estafa e insônia sofridas pelo secretário


	Rio: na tarde de quinta-feira, 14, o gabinete de Bueno foi invadido por servidores, ativos e inativos, que protestam contra a medida
 (André Nazareth/Veja Rio)

Rio: na tarde de quinta-feira, 14, o gabinete de Bueno foi invadido por servidores, ativos e inativos, que protestam contra a medida (André Nazareth/Veja Rio)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2016 às 15h15.

Rio - Em meio à crise fiscal que levou o governo do Estado do Rio a decidir pagar somente em 12 de maio os vencimentos de março de aposentados e pensionistas que recebem mais do que R$ 2 mil líquidos, o secretário estadual de Fazenda do Rio, Julio Bueno, tirará quatro dias de folga, a contar desta sexta-feira, 15.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Fazenda, o período de folga já estava agendado e é recomendação médica, por causa de estafa e insônia sofridas pelo secretário.

Na tarde de quinta-feira, 14, o gabinete de Bueno foi invadido por servidores, ativos e inativos, que protestam contra a medida e queriam uma reunião.

O secretário estava fora, no horário de almoço, e despachou o resto do dia no Palácio Guanabara, sede do governo estadual.

O saguão do gabinete so foi desocupado por volta das 2h30 desta sexta, sob ordens da Tropa de Choque da Polícia Militar.

A folga foi "exigência" do médico cardiologista Carlos Scherr. Bueno é hipertenso e, segundo sua assessoria de imprensa, o médico exigiu a folga como uma alternativa a uma licença de três meses.

Ainda conforme sua assessoria, o médico aconselhou que Bueno deixasse o cargo - o que foi descartado pelo secretário.

A Secretaria de Fazenda informou ainda que, apesar da folga da rotina diária, Bueno seguirá acompanhando os trabalhos de sua casa e já conversou nesta sexta-feira com o governador em exercício, Francisco Dornelles.

O trabalho cotidiano será liderado pelo subsecretário geral, Francisco Caldas, mas nenhuma decisão será tomada em a participação de Bueno.

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