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Em bate-boca, Caiado pede que Lindbergh faça antidoping

Com apenas duas horas de sessão de julgamento do impeachment, senadores já partem para troca de farpas

Ronaldo Caiado e Lindbergh Farias batem boca durante primeiro dia do julgamento do impeachment de Dilma - 25/08/2016 (Reuters)

Talita Abrantes

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 11h06.

São Paulo – Com apenas duas horas do início da primeira sessão do julgamento final do impeachment , um grupo de senadores já protagonizou a primeira confusão do dia. Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) trocaram xingamentos e quase partiram para a agressão física.

Tudo começou quando a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) afirmou que o Senado não tinha moral para acusar Dilma de ter cometido crime de responsabilidade .

O líder do DEM no Senado rebateu – aos gritos — que não era "assaltante de aposentados", uma referência clara ao marido da senadora, ex-ministro Paulo Bernardo, que é suspeito após suspeita de desvios em contratos de crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos

Ato contínuo: Lindbergh caminha em direção a Caiado com o dedo em riste chamando-o de "canalha". E afirmou: "Quem sabe de você é Demóstenes, Quem sabe de você é Carlinhos Cachoeira". Em resposta, Caiado pede para Lindbergh fazer "antidoping. Fica cheirando aqui não", diz.

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) também entrou na briga e pediu para Caiado "respeitar o PT. Não me venha falar mal do PT de novo", disse.

A acusação de Lindbergh não é gratuita. Em março, o ex-senador Demóstenes Torres (DEM-GO) acusou Caiado de ter financiado suas campanhas de 2002, 2006 e 2010 com dinheiro do bicheiro Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira.

Para acalmar os ânimos, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, suspendeu a sessão — que foi retomada logo após a confusão.

Continue acompanhando acobertura completa do julgamento final do impeachment de Dilma em nosso blog ao vivo.

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São Paulo – Com apenas duas horas do início da primeira sessão do julgamento final do impeachment , um grupo de senadores já protagonizou a primeira confusão do dia. Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) trocaram xingamentos e quase partiram para a agressão física.

Tudo começou quando a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) afirmou que o Senado não tinha moral para acusar Dilma de ter cometido crime de responsabilidade .

O líder do DEM no Senado rebateu – aos gritos — que não era "assaltante de aposentados", uma referência clara ao marido da senadora, ex-ministro Paulo Bernardo, que é suspeito após suspeita de desvios em contratos de crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos

Ato contínuo: Lindbergh caminha em direção a Caiado com o dedo em riste chamando-o de "canalha". E afirmou: "Quem sabe de você é Demóstenes, Quem sabe de você é Carlinhos Cachoeira". Em resposta, Caiado pede para Lindbergh fazer "antidoping. Fica cheirando aqui não", diz.

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) também entrou na briga e pediu para Caiado "respeitar o PT. Não me venha falar mal do PT de novo", disse.

A acusação de Lindbergh não é gratuita. Em março, o ex-senador Demóstenes Torres (DEM-GO) acusou Caiado de ter financiado suas campanhas de 2002, 2006 e 2010 com dinheiro do bicheiro Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira.

Para acalmar os ânimos, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, suspendeu a sessão — que foi retomada logo após a confusão.

Continue acompanhando acobertura completa do julgamento final do impeachment de Dilma em nosso blog ao vivo.

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