Eleição de Macri traz dinâmica favorável, diz Levy
Para isso, o País precisa passar por "mudanças institucionais e regulatórias". "Precisamos ter fôlego para crescer", disse o ministro
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2015 às 15h37.
Rio - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , afirmou nesta segunda-feira, 23, que a eleição do oposicionista Mauricio Macri como sucessor de Cristina Kirchner na presidência da Argentina traz uma "dinâmica favorável" para o Brasil.
"Pela potencialidade do país, certamente muda um pouco a dinâmica, se forem pelo caminho de um pouco mais de liberalismo econômico", disse, durante o seminário "Reavaliação do Risco Brasil", promovido pelo Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio.
A eleição de Macri na Argentina, segundo Levy, ainda reforça a necessidade de o Brasil focar em aumento de produtividade e nos bens "tradables" diante da oportunidade de se beneficiar do novo cenário no país vizinho.
Para isso, o País precisa passar por "mudanças institucionais e regulatórias". "Precisamos ter fôlego para crescer", disse o ministro.
Ainda do ponto de vista externo, uma vantagem das condições atuais da economia brasileira, destacou Levy, é que o endividamento externo é baixo, e o Brasil possui grande volume de reservas internacionais. "Não temos crise externa", afirmou.
Rio - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , afirmou nesta segunda-feira, 23, que a eleição do oposicionista Mauricio Macri como sucessor de Cristina Kirchner na presidência da Argentina traz uma "dinâmica favorável" para o Brasil.
"Pela potencialidade do país, certamente muda um pouco a dinâmica, se forem pelo caminho de um pouco mais de liberalismo econômico", disse, durante o seminário "Reavaliação do Risco Brasil", promovido pelo Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio.
A eleição de Macri na Argentina, segundo Levy, ainda reforça a necessidade de o Brasil focar em aumento de produtividade e nos bens "tradables" diante da oportunidade de se beneficiar do novo cenário no país vizinho.
Para isso, o País precisa passar por "mudanças institucionais e regulatórias". "Precisamos ter fôlego para crescer", disse o ministro.
Ainda do ponto de vista externo, uma vantagem das condições atuais da economia brasileira, destacou Levy, é que o endividamento externo é baixo, e o Brasil possui grande volume de reservas internacionais. "Não temos crise externa", afirmou.