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Eleição de Macri traz dinâmica favorável, diz Levy

Para isso, o País precisa passar por "mudanças institucionais e regulatórias". "Precisamos ter fôlego para crescer", disse o ministro

Joaquim Levy, ministro da Fazenda: a eleição de Macri na Argentina, segundo Levy, ainda reforça a necessidade de o Brasil focar em aumento de produtividade (Sergio Moraes/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 15h37.

Rio - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , afirmou nesta segunda-feira, 23, que a eleição do oposicionista Mauricio Macri como sucessor de Cristina Kirchner na presidência da Argentina traz uma "dinâmica favorável" para o Brasil.

"Pela potencialidade do país, certamente muda um pouco a dinâmica, se forem pelo caminho de um pouco mais de liberalismo econômico", disse, durante o seminário "Reavaliação do Risco Brasil", promovido pelo Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio.

A eleição de Macri na Argentina, segundo Levy, ainda reforça a necessidade de o Brasil focar em aumento de produtividade e nos bens "tradables" diante da oportunidade de se beneficiar do novo cenário no país vizinho.

Para isso, o País precisa passar por "mudanças institucionais e regulatórias". "Precisamos ter fôlego para crescer", disse o ministro.

Ainda do ponto de vista externo, uma vantagem das condições atuais da economia brasileira, destacou Levy, é que o endividamento externo é baixo, e o Brasil possui grande volume de reservas internacionais. "Não temos crise externa", afirmou.

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A eleição de Macri na Argentina, segundo Levy, ainda reforça a necessidade de o Brasil focar em aumento de produtividade e nos bens "tradables" diante da oportunidade de se beneficiar do novo cenário no país vizinho.

Para isso, o País precisa passar por "mudanças institucionais e regulatórias". "Precisamos ter fôlego para crescer", disse o ministro.

Ainda do ponto de vista externo, uma vantagem das condições atuais da economia brasileira, destacou Levy, é que o endividamento externo é baixo, e o Brasil possui grande volume de reservas internacionais. "Não temos crise externa", afirmou.

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