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Eduardo Cunha vota e anuncia apoio a nova CPI da Petrobras

"Fiz campanha em parceria com deputados estaduais que eram Aécio Neves, Dilma Rousseff e Pastor Everaldo", disse deputado reeleito

Eduardo Cunha: "Fiz campanha em parceria com deputados estaduais que eram Aécio Neves, Dilma Rousseff e Pastor Everaldo", disse deputado reeleito (Valter Campanato/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2014 às 10h36.

Rio - O deputado reeleito Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB na Câmara, manteve o mistério sobre a disputa presidencial, ao votar, na manhã deste domingo, 26, em um colégio na Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste carioca.

"Fiz campanha em parceria com deputados estaduais que eram Aécio Neves (candidato do PSDB), Dilma Rousseff (presidente, candidata á reeleição) e Pastor Everaldo (candidato derrotado do PSC). Se eu tivesse uma posição, poderia perder votos. Além disso, sou líder de uma bancada que está dividida praticamente na metade entre Aécio e Dilma", diz o parlamentar, que exibia vários adesivos do candidato do PMDB ao governo, Luiz Fernando Pezão.

O PMDB elegeu 66 deputados federais e será a segunda maior bancada da Câmara, atrás do PT. Aposta do partido para ocupar a presidência da Câmara no início da próxima legislatura, Cunha retomará as reuniões semanais da bancada peemedebista na quarta-feira, 29. O líder pretende formalizar um bloco com outros partidos, independentemente do presidente eleito.

"Queremos fazer um bloco que forme a maior bancada. Vamos formalizar o blocão", diz Cunha, referindo-se ao grupo pluripartidário que liderou na Câmara, com atuação "independente" e que entrou em colisão com o governo da presidente Dilma em vários momentos.

Sobre a eleição para presidência da Câmara, Cunha desconversa. "Ninguém é candidato de si mesmo. Sou candidato a continuar líder da bancada", afirmou.

O deputado só antecipa um provável embate entre PMDB e PT na disputa pelo comando da Casa. "No PMDB não há boa vontade em apoiar um candidato do PT", diz.

Sobre a próxima legislatura, o líder tem uma certeza: "Uma nova CPI da Petrobras será criada e terá meu apoio". Denúncias de corrupção envolvendo a estatal, empreiteiras e partidos são investigadas no Congresso, mas o deputado aposta em uma nova comissão, para apurar novas acusações que certamente aparecerão nos próximos meses.

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Rio - O deputado reeleito Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB na Câmara, manteve o mistério sobre a disputa presidencial, ao votar, na manhã deste domingo, 26, em um colégio na Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste carioca.

"Fiz campanha em parceria com deputados estaduais que eram Aécio Neves (candidato do PSDB), Dilma Rousseff (presidente, candidata á reeleição) e Pastor Everaldo (candidato derrotado do PSC). Se eu tivesse uma posição, poderia perder votos. Além disso, sou líder de uma bancada que está dividida praticamente na metade entre Aécio e Dilma", diz o parlamentar, que exibia vários adesivos do candidato do PMDB ao governo, Luiz Fernando Pezão.

O PMDB elegeu 66 deputados federais e será a segunda maior bancada da Câmara, atrás do PT. Aposta do partido para ocupar a presidência da Câmara no início da próxima legislatura, Cunha retomará as reuniões semanais da bancada peemedebista na quarta-feira, 29. O líder pretende formalizar um bloco com outros partidos, independentemente do presidente eleito.

"Queremos fazer um bloco que forme a maior bancada. Vamos formalizar o blocão", diz Cunha, referindo-se ao grupo pluripartidário que liderou na Câmara, com atuação "independente" e que entrou em colisão com o governo da presidente Dilma em vários momentos.

Sobre a eleição para presidência da Câmara, Cunha desconversa. "Ninguém é candidato de si mesmo. Sou candidato a continuar líder da bancada", afirmou.

O deputado só antecipa um provável embate entre PMDB e PT na disputa pelo comando da Casa. "No PMDB não há boa vontade em apoiar um candidato do PT", diz.

Sobre a próxima legislatura, o líder tem uma certeza: "Uma nova CPI da Petrobras será criada e terá meu apoio". Denúncias de corrupção envolvendo a estatal, empreiteiras e partidos são investigadas no Congresso, mas o deputado aposta em uma nova comissão, para apurar novas acusações que certamente aparecerão nos próximos meses.

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