"Não cabe ao governo avaliar oposição nos protestos"
O ministro da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva, reafirmou que o governo tem lidado com as manifestações "como fato natural dentro do regime democrático"
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2015 às 14h36.
Brasília - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, reafirmou nesta segunda, 17, após a reunião da coordenação política, que o governo tem lidado com as manifestações "como fato natural dentro do regime democrático " e que reconhece a importância dos protestos de desse domingo, 16.
"O governo seguirá trabalhando, construindo a agenda. E que as medidas econômicas tomadas criem condições de, em curto espaço de tempo, retomar o projeto que reelegeu a presidente Dilma", disse.
Para Edinho, é importante que brasileiros e o empresariado acreditem no Brasil, apesar das condições de dificuldades. "Vivemos num País que tem todas as condições de superação", disse o ministro, antes de retomar a questão das manifestações.
Segundo ele, a presidente Dilma é vinculada ao sentimento democrático e a reação dela é "de uma mulher que acredita e doou os melhores anos da juventude à democracia. Ela acredita na democracia, investe no diálogo e as manifestações são do regime democrático", afirmou.
Sobre a participação da oposição nas manifestações, Edinho disse que "quem tem que fazer o balanço da oposição é a própria. Nós convivemos naturalmente com a oposição e não há problemas de ter oposição articulada", disse.
"Vamos enxergar o interesse nacional", completou Edinho, antes de reafirmar que os protestos foram importantes, independente do número de participantes, que segundo ele houve um recuo em relação às manifestações ocorridas no primeiro semestre. Edinho disse, porém, que não concorda com a agenda colocada nas ruas sob o ponto de vista ideológico.
Edinho Silva afirmou também ter respeito pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e que a entidade tem todo o direito de se manifestar. Nesse domingo, 16, o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, cobrou que a presidente Dilma Rousseff pedisse "desculpas ao Brasil" por ter apresentado uma realidade econômica "inexistente" no período de campanha eleitoral.
"Se trabalhar para manter o emprego do País, para manter a renda da população mais marginalizada historicamente, a manutenção de programas sociais, é um equivoco, então que se constate o equívoco", disse. "Temos muito respeito pela OAB, pelo presidente da OAB e a manifestação será ouvida e tratada com muito respeito", afirmou Edinho.
O ministro considerou que Dilma trabalhou muito para que empregos e salários fossem mantidos e disse que ela seguirá a agenda com viagens e diálogo com a sociedade e entidades empresariais. Contudo, admitiu que há um clima de "intolerância política", e que o momento é difícil.
"O espírito de intolerância, manipulado em parte pela oposição, é a antítese da democracia", completou o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, afirmando que os projetos contra corrupção encaminhados ao Congresso serão votados porque o combate à corrupção "é uma política de Estado".
Edinho Silva admitiu que há um clima de pessimismo no País, mas espera que a quebra desse paradigma, com as ações do governo, ajudem na retomada do crescimento econômico.
"O Brasil está fazendo a lição de casa para retomar o crescimento, para que a economia, já na virada do ano, tenha sinais de retomada, pela força do mercado interno", disse. "Se quebramos o ambiente de pessimismo que se instaurou, se o povo e o empresariado acreditarem no Brasil, isso facilitará, e muito", completou o ministro.
Para Edinho, apesar de o boletim Focus do Banco Central (BC) mostrar uma recessão também para 2016, as projeções para o Brasil são mais otimistas do que de outros países.
Ainda sobre economia, o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), disse que fará uma "grande negociação" para a votação, prevista para esta semana, do projeto que muda a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo índice da inflação, que nos últimos anos tem sido maior que o atual índice.
Brasília - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, reafirmou nesta segunda, 17, após a reunião da coordenação política, que o governo tem lidado com as manifestações "como fato natural dentro do regime democrático " e que reconhece a importância dos protestos de desse domingo, 16.
"O governo seguirá trabalhando, construindo a agenda. E que as medidas econômicas tomadas criem condições de, em curto espaço de tempo, retomar o projeto que reelegeu a presidente Dilma", disse.
Para Edinho, é importante que brasileiros e o empresariado acreditem no Brasil, apesar das condições de dificuldades. "Vivemos num País que tem todas as condições de superação", disse o ministro, antes de retomar a questão das manifestações.
Segundo ele, a presidente Dilma é vinculada ao sentimento democrático e a reação dela é "de uma mulher que acredita e doou os melhores anos da juventude à democracia. Ela acredita na democracia, investe no diálogo e as manifestações são do regime democrático", afirmou.
Sobre a participação da oposição nas manifestações, Edinho disse que "quem tem que fazer o balanço da oposição é a própria. Nós convivemos naturalmente com a oposição e não há problemas de ter oposição articulada", disse.
"Vamos enxergar o interesse nacional", completou Edinho, antes de reafirmar que os protestos foram importantes, independente do número de participantes, que segundo ele houve um recuo em relação às manifestações ocorridas no primeiro semestre. Edinho disse, porém, que não concorda com a agenda colocada nas ruas sob o ponto de vista ideológico.
Edinho Silva afirmou também ter respeito pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e que a entidade tem todo o direito de se manifestar. Nesse domingo, 16, o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, cobrou que a presidente Dilma Rousseff pedisse "desculpas ao Brasil" por ter apresentado uma realidade econômica "inexistente" no período de campanha eleitoral.
"Se trabalhar para manter o emprego do País, para manter a renda da população mais marginalizada historicamente, a manutenção de programas sociais, é um equivoco, então que se constate o equívoco", disse. "Temos muito respeito pela OAB, pelo presidente da OAB e a manifestação será ouvida e tratada com muito respeito", afirmou Edinho.
O ministro considerou que Dilma trabalhou muito para que empregos e salários fossem mantidos e disse que ela seguirá a agenda com viagens e diálogo com a sociedade e entidades empresariais. Contudo, admitiu que há um clima de "intolerância política", e que o momento é difícil.
"O espírito de intolerância, manipulado em parte pela oposição, é a antítese da democracia", completou o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, afirmando que os projetos contra corrupção encaminhados ao Congresso serão votados porque o combate à corrupção "é uma política de Estado".
Edinho Silva admitiu que há um clima de pessimismo no País, mas espera que a quebra desse paradigma, com as ações do governo, ajudem na retomada do crescimento econômico.
"O Brasil está fazendo a lição de casa para retomar o crescimento, para que a economia, já na virada do ano, tenha sinais de retomada, pela força do mercado interno", disse. "Se quebramos o ambiente de pessimismo que se instaurou, se o povo e o empresariado acreditarem no Brasil, isso facilitará, e muito", completou o ministro.
Para Edinho, apesar de o boletim Focus do Banco Central (BC) mostrar uma recessão também para 2016, as projeções para o Brasil são mais otimistas do que de outros países.
Ainda sobre economia, o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), disse que fará uma "grande negociação" para a votação, prevista para esta semana, do projeto que muda a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo índice da inflação, que nos últimos anos tem sido maior que o atual índice.