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Doria estuda desativar parte da ciclovia da Rua da Consolação

Segundo a prefeitura, esse trecho é perigoso para os ciclistas por ser uma descida e ter a presença de estacionamentos e comércio nas imediações

Bike: a implantação de novas ciclovias também está em análise em outras partes da cidade (Spencer Platt/Getty Images)

Bike: a implantação de novas ciclovias também está em análise em outras partes da cidade (Spencer Platt/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de abril de 2017 às 12h40.

Última atualização em 20 de abril de 2017 às 12h42.

São Paulo - O secretário municipal de Mobilidade e Transportes de São Paulo, Sérgio Avelleda, afirmou, em entrevista à Rádio Eldorado, na manhã desta quinta-feira, 20, estar em estudo mudanças na malha cicloviária da cidade. Uma das ciclovias que podem sofrer modificações é a da Rua da Consolação, no sentido da zona oeste em direção ao centro.

Segundo o secretário, esse trecho é perigoso para os ciclistas por ser uma descida e ter a presença de estacionamentos e comércio nas imediações. O plano de alterações nas ciclovias foi antecipado pelo jornal "Folha de S.Paulo" nesta Quinta-feira.

O secretário disse que o município procura uma via alternativa para quem costuma descer a Consolação, o que pode incluir a criação de uma nova ciclovia ou ciclofaixas - que são caminhos sinalizados para bicicletas.

Ele ressaltou, contudo, que a implantação de novas ciclovias também está em análise em outras partes da cidade e que tudo será dialogado com prefeituras regionais e ativistas.

Avelleda defende que possíveis mudanças não são uma forma de afastar os ciclistas. "A ciclovia segrega a bicicleta do carro. É indicada, recomendada e importante em vias de tráfego pesado, como as Avenidas Paulista e Faria Lima, onde há um trânsito de alta velocidade e com veículos de carga", explicou.

Para ele, nas demais vias, com baixo tráfego, basta haver maior sinalização e implantar medidas para "acalmar" o trânsito, como lombofaixas, semáforos e redução da velocidade média dos carros.

"A gente precisa entender que a bicicleta não foi feita para andar segregada nas cidades. O código de trânsito brasileiro garante aos ciclistas o direito de compartilhar espaço", defendeu.

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