Distribuidoras e sindicatos negociam fim da greve do gás
O Sindigás garantiu que a distribuição de gás Liquefeito de Petróleo (LP), o gás de cozinha, está garantida no Estado de São Paulo e que não há crise de abastecimento
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2012 às 14h01.
São Paulo - Será realizada na tarde desta quinta-feira audiência de conciliação para tentar pôr fim à greve dos trabalhadores das distribuidoras de gás de cozinha (LP) na Grande São Paulo, em estado de greve desde o começo da semana. A sessão, com representantes dos sindicatos patronal e dos funcionários.
A reunião foi pedida pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) e terá como representante dos trabalhadores o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo de São Paulo, além de três outras entidades. A greve da categoria começou no interior do Estado e chegou nesta semana à Região Metropolitana.
Em nota, o Sindigás informou que a Justiça determinou o funcionamento de no mínimo 40% da produção e escoamento do gás no interior do Estado, e de ao menos 30% do contingente de trabalhadores na Grande São Paulo. De acordo com presidente do Sindigás, Sérgio Bandeira de Mello, São Paulo é o único Estado cujos sindicatos ainda não aceitaram a proposta feita pela entidade - trabalhadores do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul acataram a oferta na quarta-feira.
O acordo já firmado com os demais estados prevê aumento de 6% nos salários, cesta básica de R$ 310 e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 1,6 salário mínimo. A negociação foi feita com a Federação Nacional dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo, em reunião no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
De acordo com Bandeira de Mello, os sindicatos paulistas pedem aumento de 10% nos salários, cesta básica de R$ 350 e incremento na participação nos lucros, o que considera inviável. "Não tem a menor chance. Fechamos em todos os estados com a outra proposta. A distância é abissal", disse.
Segundo o executivo, a redução da participação nos lucros entre 2011 e este ano é o ponto que mais dificulta as negociações - a PLR caiu de 2 salários , em 2011, para 1,6 salário em 2012. De acordo com o presidente, isso ocorreu porque o setor espera uma queda entre 28% e 40% nos lucros das distribuidoras, segundo o Sindigás.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo de São Paulo foram procurados mas não retornaram o pedido de entrevista. O mesmo se deu com o contato feito com o sindicato da categoria no ABC Paulista.
Distribuição
O Sindigás garantiu que a distribuição de gás Liquefeito de Petróleo (LP), o gás de cozinha, está garantida no Estado de São Paulo e que não há crise de abastecimento, já que os grevistas vêm cumprindo as margens de produção impostas pela Justiça. A exceção, conforme o sindicato patronal, é a cidade de Paulínia, no interior do Estado. De acordo com Bandeira de Mello, o Sindigás representa quatro das seis grandes distribuidoras do Estado, o que representa mais de 90% do gás LP comercializado.
São Paulo - Será realizada na tarde desta quinta-feira audiência de conciliação para tentar pôr fim à greve dos trabalhadores das distribuidoras de gás de cozinha (LP) na Grande São Paulo, em estado de greve desde o começo da semana. A sessão, com representantes dos sindicatos patronal e dos funcionários.
A reunião foi pedida pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) e terá como representante dos trabalhadores o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo de São Paulo, além de três outras entidades. A greve da categoria começou no interior do Estado e chegou nesta semana à Região Metropolitana.
Em nota, o Sindigás informou que a Justiça determinou o funcionamento de no mínimo 40% da produção e escoamento do gás no interior do Estado, e de ao menos 30% do contingente de trabalhadores na Grande São Paulo. De acordo com presidente do Sindigás, Sérgio Bandeira de Mello, São Paulo é o único Estado cujos sindicatos ainda não aceitaram a proposta feita pela entidade - trabalhadores do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul acataram a oferta na quarta-feira.
O acordo já firmado com os demais estados prevê aumento de 6% nos salários, cesta básica de R$ 310 e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 1,6 salário mínimo. A negociação foi feita com a Federação Nacional dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo, em reunião no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
De acordo com Bandeira de Mello, os sindicatos paulistas pedem aumento de 10% nos salários, cesta básica de R$ 350 e incremento na participação nos lucros, o que considera inviável. "Não tem a menor chance. Fechamos em todos os estados com a outra proposta. A distância é abissal", disse.
Segundo o executivo, a redução da participação nos lucros entre 2011 e este ano é o ponto que mais dificulta as negociações - a PLR caiu de 2 salários , em 2011, para 1,6 salário em 2012. De acordo com o presidente, isso ocorreu porque o setor espera uma queda entre 28% e 40% nos lucros das distribuidoras, segundo o Sindigás.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo de São Paulo foram procurados mas não retornaram o pedido de entrevista. O mesmo se deu com o contato feito com o sindicato da categoria no ABC Paulista.
Distribuição
O Sindigás garantiu que a distribuição de gás Liquefeito de Petróleo (LP), o gás de cozinha, está garantida no Estado de São Paulo e que não há crise de abastecimento, já que os grevistas vêm cumprindo as margens de produção impostas pela Justiça. A exceção, conforme o sindicato patronal, é a cidade de Paulínia, no interior do Estado. De acordo com Bandeira de Mello, o Sindigás representa quatro das seis grandes distribuidoras do Estado, o que representa mais de 90% do gás LP comercializado.