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Dilma viaja hoje para a Alemanha, onde discute crise com Angela Merkel

A presidente estará acompanhada por ministros e uma delegação de empresários, em um total de 200 pessoas

A presidente estará acompanhada por ministros e empresários durante visita (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 19h57.

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff viaja hoje (3) por volta das 23 horas para a Alemanha , onde fica até terça-feira (6). Ela participa da inauguração da Feira Internacional de Tecnologia de Informação, Telecomunicações, Software e Serviços (Cebit) e tem reuniões com a chanceler (o equivalente ao cargo de primeira-ministra) Angela Merkel. A presidenta estará acompanhada por ministros e uma delegação de empresários, em um total de 200 pessoas.

A conversa de Dilma com Merkel está marcada para segunda-feira (5) à noite, quando há um jantar e uma reunião privada. A chanceler é a principal líder das negociações na União Europeia (UE) em busca de soluções para evitar o agravamento da crise econômica internacional. Ambas examinarão o aprofundamento do acordo de parceria estratégica – definido em 2002.

Dilma e Merkel vão discutir, entre outros assuntos, educação, ciência, tecnologia e inovação, além de desenvolvimento sustentável, energia e infraestrutura, temas centrais na cooperação bilateral.

A presidenta deve ressaltar ainda as expectativas em torno da Conferência Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro, a atuação do G20 (que reúne os países mais ricos do mundo) e a reforma das instituições políticas e econômicas de governança global.

Paralelamente a Alemanha vive um momento delicado na sua política interna. No dia 17, o então presidente da Alemanha Christian Wulff renunciou ao cargo, após ser denunciado pelo Ministério Público por corrupção. O nome de consenso para sucedê-lo é Joachin Gauck, pastor luterano candidato da coligação.


A presidenta também participa da Cebit, cujo tema neste ano é o Brasil. São mais de 4.200 expositores de 70 países. A estimativa é que cerca de 350 mil pessoas visitem a feira. A expectativa é que a Cebit abra oportunidades de negócios para empresas produtoras de tecnologias de informação e comunicação. O Brasil é o sexto maior mercado consumidor dessas tecnologias no mundo.

Para o Ministério das Relações Exteriores, a visita da presidenta à Alemanha contribui para intensificar o relacionamento econômico bilateral, ampliando as oportunidades de parcerias, especialmente entre pequenas e médias empresas.

A Alemanha é o quarto principal parceiro comercial do Brasil. O volume de comércio entre os dois países superou US$ 24 bilhões em 2011, o que corresponde a um aumento de 17,6% em relação ao ano anterior.

Os alemães estão entre os principais parceiros do programa Ciência sem Fronteiras. O programa põe em prática a busca pela convergência das vertentes econômica e científico-tecnológica das relações bilaterais. Até 2014, mais de 10 mil bolsistas brasileiros estudarão em instituições alemãs, segundo os cálculos do governo.

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Brasília – A presidenta Dilma Rousseff viaja hoje (3) por volta das 23 horas para a Alemanha , onde fica até terça-feira (6). Ela participa da inauguração da Feira Internacional de Tecnologia de Informação, Telecomunicações, Software e Serviços (Cebit) e tem reuniões com a chanceler (o equivalente ao cargo de primeira-ministra) Angela Merkel. A presidenta estará acompanhada por ministros e uma delegação de empresários, em um total de 200 pessoas.

A conversa de Dilma com Merkel está marcada para segunda-feira (5) à noite, quando há um jantar e uma reunião privada. A chanceler é a principal líder das negociações na União Europeia (UE) em busca de soluções para evitar o agravamento da crise econômica internacional. Ambas examinarão o aprofundamento do acordo de parceria estratégica – definido em 2002.

Dilma e Merkel vão discutir, entre outros assuntos, educação, ciência, tecnologia e inovação, além de desenvolvimento sustentável, energia e infraestrutura, temas centrais na cooperação bilateral.

A presidenta deve ressaltar ainda as expectativas em torno da Conferência Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro, a atuação do G20 (que reúne os países mais ricos do mundo) e a reforma das instituições políticas e econômicas de governança global.

Paralelamente a Alemanha vive um momento delicado na sua política interna. No dia 17, o então presidente da Alemanha Christian Wulff renunciou ao cargo, após ser denunciado pelo Ministério Público por corrupção. O nome de consenso para sucedê-lo é Joachin Gauck, pastor luterano candidato da coligação.


A presidenta também participa da Cebit, cujo tema neste ano é o Brasil. São mais de 4.200 expositores de 70 países. A estimativa é que cerca de 350 mil pessoas visitem a feira. A expectativa é que a Cebit abra oportunidades de negócios para empresas produtoras de tecnologias de informação e comunicação. O Brasil é o sexto maior mercado consumidor dessas tecnologias no mundo.

Para o Ministério das Relações Exteriores, a visita da presidenta à Alemanha contribui para intensificar o relacionamento econômico bilateral, ampliando as oportunidades de parcerias, especialmente entre pequenas e médias empresas.

A Alemanha é o quarto principal parceiro comercial do Brasil. O volume de comércio entre os dois países superou US$ 24 bilhões em 2011, o que corresponde a um aumento de 17,6% em relação ao ano anterior.

Os alemães estão entre os principais parceiros do programa Ciência sem Fronteiras. O programa põe em prática a busca pela convergência das vertentes econômica e científico-tecnológica das relações bilaterais. Até 2014, mais de 10 mil bolsistas brasileiros estudarão em instituições alemãs, segundo os cálculos do governo.

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