Dilma viaja a NY para participar da Assembleia Geral da ONU
A presidente viajou para Nova York, onde participará da Cúpula sobre o Desenvolvimento Sustentável da ONU e da Assembleia Geral da entidade
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2015 às 22h15.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff viajou nesta quinta-feira para Nova York, onde a partir de amanhã participará da Cúpula sobre o Desenvolvimento Sustentável da ONU e, na próxima segunda-feira, abrirá a Assembleia Geral da entidade.
Dilma viaja em um momento que o país atravessa uma grave crise econômica, financeira e política, que levou a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) a reduzir a nota do Brasil ao nível BB+, chamada de "bônus lixo".
Para combater a situação, Dilma adotou um duro e impopular plano de ajuste fiscal, que representa um forte corte das despesas e um aumento da arrecadação pela via tributária, contribuindo para desaquecer ainda mais uma economia que, segundo as projeções, terá neste ano uma contração de mais de 2,5%.
Antes de partir para Nova York, onde permanecerá quatro dias, a presidente participou de intensas negociações políticas para reduzir de 39 para 29 o atual número de ministérios, uma medida para reforçar a diminuição de gastos e transmitir uma mensagem de que o governo também está apertando o cinto.
A agenda de Dilma prevê que ela estará amanhã no discurso do papa Francisco no plenário da Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, que contará com a presença de cerca de 150 líderes mundiais.
No sábado, ela se reunirá com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e com o presidente da Índia, Pranab Mukherjee, para discutir assuntos relacionados com o processo de reforma da ONU e, em particular, o Conselho de Segurança da entidade.
O Brasil e os outros três países integram o chamado G4, que defende a necessidade de a ONU aprofundar e avançar na negociação para uma reforma do Conselho de Segurança que signifique uma ampliação do número de membros permanente e não permanentes.
No domingo, Dilma discursará na Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, o fim do processo de negociações iniciado durante o Rio+20, realizado em 2012 e no qual o Brasil tem um particular empenho.
Segundo fontes oficiais, a presidente aproveitará a oportunidade para antecipar detalhes da Contribuição Prevista Determinada em Nível Nacional (INDC, na sigla em inglês), que o Brasil apresentará na Conferência do Clima (COP21), em dezembro, na França.
No mesmo domingo, Dilma comparecerá a um almoço oferecido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, junto com os presidentes do Peru, Ollanta Humala, e da França, François Hollande, no qual serão tratados aspectos relativos à COP21.
Na segunda-feira, como é tradicional na ONU e por sua condição de chefe do Estado do Brasil, Dilma abre os discursos dos líderes na Assembleia Geral da entidade.
A presidente deve abordar, além de assuntos internacionais, a situação do país e tentará transmitir confiança na recuperação econômica do Brasil, o que o governo garante que começará a ocorrer a partir de 2016.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff viajou nesta quinta-feira para Nova York, onde a partir de amanhã participará da Cúpula sobre o Desenvolvimento Sustentável da ONU e, na próxima segunda-feira, abrirá a Assembleia Geral da entidade.
Dilma viaja em um momento que o país atravessa uma grave crise econômica, financeira e política, que levou a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) a reduzir a nota do Brasil ao nível BB+, chamada de "bônus lixo".
Para combater a situação, Dilma adotou um duro e impopular plano de ajuste fiscal, que representa um forte corte das despesas e um aumento da arrecadação pela via tributária, contribuindo para desaquecer ainda mais uma economia que, segundo as projeções, terá neste ano uma contração de mais de 2,5%.
Antes de partir para Nova York, onde permanecerá quatro dias, a presidente participou de intensas negociações políticas para reduzir de 39 para 29 o atual número de ministérios, uma medida para reforçar a diminuição de gastos e transmitir uma mensagem de que o governo também está apertando o cinto.
A agenda de Dilma prevê que ela estará amanhã no discurso do papa Francisco no plenário da Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, que contará com a presença de cerca de 150 líderes mundiais.
No sábado, ela se reunirá com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e com o presidente da Índia, Pranab Mukherjee, para discutir assuntos relacionados com o processo de reforma da ONU e, em particular, o Conselho de Segurança da entidade.
O Brasil e os outros três países integram o chamado G4, que defende a necessidade de a ONU aprofundar e avançar na negociação para uma reforma do Conselho de Segurança que signifique uma ampliação do número de membros permanente e não permanentes.
No domingo, Dilma discursará na Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, o fim do processo de negociações iniciado durante o Rio+20, realizado em 2012 e no qual o Brasil tem um particular empenho.
Segundo fontes oficiais, a presidente aproveitará a oportunidade para antecipar detalhes da Contribuição Prevista Determinada em Nível Nacional (INDC, na sigla em inglês), que o Brasil apresentará na Conferência do Clima (COP21), em dezembro, na França.
No mesmo domingo, Dilma comparecerá a um almoço oferecido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, junto com os presidentes do Peru, Ollanta Humala, e da França, François Hollande, no qual serão tratados aspectos relativos à COP21.
Na segunda-feira, como é tradicional na ONU e por sua condição de chefe do Estado do Brasil, Dilma abre os discursos dos líderes na Assembleia Geral da entidade.
A presidente deve abordar, além de assuntos internacionais, a situação do país e tentará transmitir confiança na recuperação econômica do Brasil, o que o governo garante que começará a ocorrer a partir de 2016.