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Dilma reconhece que houve atraso nas obras em rio

Presidente voltou a citar a crise hídrica no estado de São Paulo, mas ponderou que o problema não é apenas estadual e sim em toda a região Sudeste

Dilma: "Visamos não o fim da obra, mas garantir construção de trechos que resultem em água" (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 16h42.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira durante entrevista coletiva em Jati, no Ceará, que os atrasos de mais de cinco anos nas obras do rio São Francisco aconteceram porque o prazo foi "subestimado".

"Eu acho que teve subestimação do tamanho das obras, que exige tempo e maturação. Não estou negando que houve atrasos, mas em lugar nenhum do mundo se faz uma obras destas proporções com um tempo inferior a cinco anos".

Segundo Dilma, as obras são complexas e o governo trabalha mais preocupado em garantir a segurança hídrica do que a questão de prazos.

"Visamos não o fim da obra, mas garantir construção de trechos que resultem em água", disse.

Dilma destacou ainda que não há conflito sobre distribuição da água do São Francisco, pois "o volume retirado é pequeno".

A presidente voltou a citar a crise hídrica no estado de São Paulo, mas ponderou que o problema não é apenas estadual e sim em toda a região Sudeste.

"Nós tivemos uma das maiores secas no Sudeste; quem não preveniu e quem não investiu vai ter problema", afirmou. "Você não pode achar que as conjunturas hidrológicas favoráveis são permanentes."

A presidente disse ainda que a falta d'água é um problema que afeta o setor elétrico, mas que o Brasil atualmente conta com as térmicas para suprir a necessidade de energia em momentos de estiagem. "Temos hoje um momento mais grave do que em 2001, no entanto, não temos os mesmos problemas", afirmou.

Sem citar nomes, Dilma fez uma crítica ao governo tucano e disse que antes de Lula "ninguém tinha preocupação com a seca". "Não fizeram obras para períodos de seca, especialmente no inverno. Não se preocupavam com a resistência à seca. Nós demos respostas pela revitalização do Rio São Francisco, com investimentos de R$ 2,6 milhões, sendo R$ 2,1 milhões de revitalização e R$ 500 mil para obras de saneamento, esgoto", citou.

Mais cedo, Dilma visitou o Túnel Cuncas II, em São José de Piranhas, na Paraíba. A obra também faz parte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Depois da visita a barragem do Jati, Dilma segue para Cabrobó (PE), onde irá verificar as obras da Estação de Bombeamento EBI-1. A previsão é de que Dilma retorne no fim do dia para Brasília, onde deve participar da cerimônia de posse do ministro Dias Toffoli no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, às 19h.

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira durante entrevista coletiva em Jati, no Ceará, que os atrasos de mais de cinco anos nas obras do rio São Francisco aconteceram porque o prazo foi "subestimado".

"Eu acho que teve subestimação do tamanho das obras, que exige tempo e maturação. Não estou negando que houve atrasos, mas em lugar nenhum do mundo se faz uma obras destas proporções com um tempo inferior a cinco anos".

Segundo Dilma, as obras são complexas e o governo trabalha mais preocupado em garantir a segurança hídrica do que a questão de prazos.

"Visamos não o fim da obra, mas garantir construção de trechos que resultem em água", disse.

Dilma destacou ainda que não há conflito sobre distribuição da água do São Francisco, pois "o volume retirado é pequeno".

A presidente voltou a citar a crise hídrica no estado de São Paulo, mas ponderou que o problema não é apenas estadual e sim em toda a região Sudeste.

"Nós tivemos uma das maiores secas no Sudeste; quem não preveniu e quem não investiu vai ter problema", afirmou. "Você não pode achar que as conjunturas hidrológicas favoráveis são permanentes."

A presidente disse ainda que a falta d'água é um problema que afeta o setor elétrico, mas que o Brasil atualmente conta com as térmicas para suprir a necessidade de energia em momentos de estiagem. "Temos hoje um momento mais grave do que em 2001, no entanto, não temos os mesmos problemas", afirmou.

Sem citar nomes, Dilma fez uma crítica ao governo tucano e disse que antes de Lula "ninguém tinha preocupação com a seca". "Não fizeram obras para períodos de seca, especialmente no inverno. Não se preocupavam com a resistência à seca. Nós demos respostas pela revitalização do Rio São Francisco, com investimentos de R$ 2,6 milhões, sendo R$ 2,1 milhões de revitalização e R$ 500 mil para obras de saneamento, esgoto", citou.

Mais cedo, Dilma visitou o Túnel Cuncas II, em São José de Piranhas, na Paraíba. A obra também faz parte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Depois da visita a barragem do Jati, Dilma segue para Cabrobó (PE), onde irá verificar as obras da Estação de Bombeamento EBI-1. A previsão é de que Dilma retorne no fim do dia para Brasília, onde deve participar da cerimônia de posse do ministro Dias Toffoli no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, às 19h.

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