Dilma: 'Não faço política de toma lá dá cá'
Afirmação da presidente foi feita em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h00.
Rio de Janeiro - Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, a presidente Dilma Rousseff disse que não faz política de "toma lá dá cá" e negou ter sido forçada a atender exigências de aliados. "Nunca dei nada a ninguém que eu não quisesse." A entrevista, de pouco mais de 20 minutos, foi exibida em dois blocos, na noite de ontem. A primeira parte foi gravada no Palácio da Alvorada e a segunda, no Planalto.
"Você me dá um exemplo do 'dá cá' que eu te explico o 'toma lá'", respondeu Dilma à jornalista Patrícia Poeta, quando questionada sobre pressões dos partidos de sustentação do governo. Em seguida, amenizou: "Tô brincando contigo." Dilma disse que não se sente refém das bancadas aliadas no Congresso.
A presidente afirmou que o combate à corrupção "jamais se encerra" e que não gostaria de trocar mais ministros, depois da saída de quatro deles em apenas três meses. E rejeitou o termo faxina para as ações contra desvio de dinheiro público. "Faxina começa às seis da manhã e, às oito, ela já acabou", comparou.
Lembrada de que algumas demissões estão ligadas a suspeitas de corrupção, Dilma, sem citar nomes, disse que os ex-ministros "ainda não foram julgados, então não podem ser condenados". "Eu espero nunca trocar nenhum ministro e muitos deles eu não troquei exatamente por isso (corrupção)", respondeu, citando Nelson Jobim, que deixou o Ministério da Defesa em agosto. Também saíram do governo Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e Wagner Rossi (Agricultura).
CPMF
Dilma chamou a CPMF de "um engodo" e se disse contra o imposto. Mas reiterou que o País terá de encontrar uma nova fonte para suprir o "inexorável" aumento de gastos na saúde. Questionada sobre a possibilidade de um novo imposto para financiar o setor, foi clara: "Sou contra a CPMF, hein". Em seguida, disse que "a população é contra" porque "a CPMF foi feita para ser uma coisa e virou outra". "Acho que a CPMF foi um engodo nesse sentido de usar o dinheiro da saúde não para a saúde." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Rio de Janeiro - Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, a presidente Dilma Rousseff disse que não faz política de "toma lá dá cá" e negou ter sido forçada a atender exigências de aliados. "Nunca dei nada a ninguém que eu não quisesse." A entrevista, de pouco mais de 20 minutos, foi exibida em dois blocos, na noite de ontem. A primeira parte foi gravada no Palácio da Alvorada e a segunda, no Planalto.
"Você me dá um exemplo do 'dá cá' que eu te explico o 'toma lá'", respondeu Dilma à jornalista Patrícia Poeta, quando questionada sobre pressões dos partidos de sustentação do governo. Em seguida, amenizou: "Tô brincando contigo." Dilma disse que não se sente refém das bancadas aliadas no Congresso.
A presidente afirmou que o combate à corrupção "jamais se encerra" e que não gostaria de trocar mais ministros, depois da saída de quatro deles em apenas três meses. E rejeitou o termo faxina para as ações contra desvio de dinheiro público. "Faxina começa às seis da manhã e, às oito, ela já acabou", comparou.
Lembrada de que algumas demissões estão ligadas a suspeitas de corrupção, Dilma, sem citar nomes, disse que os ex-ministros "ainda não foram julgados, então não podem ser condenados". "Eu espero nunca trocar nenhum ministro e muitos deles eu não troquei exatamente por isso (corrupção)", respondeu, citando Nelson Jobim, que deixou o Ministério da Defesa em agosto. Também saíram do governo Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e Wagner Rossi (Agricultura).
CPMF
Dilma chamou a CPMF de "um engodo" e se disse contra o imposto. Mas reiterou que o País terá de encontrar uma nova fonte para suprir o "inexorável" aumento de gastos na saúde. Questionada sobre a possibilidade de um novo imposto para financiar o setor, foi clara: "Sou contra a CPMF, hein". Em seguida, disse que "a população é contra" porque "a CPMF foi feita para ser uma coisa e virou outra". "Acho que a CPMF foi um engodo nesse sentido de usar o dinheiro da saúde não para a saúde." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.